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Sete
Adormece na madrugada tardia
em que a voz se nega à evidência
do Ser
só
enquanto
disfarça amores permitidos
pelo cansaço do proibido.
(En)canta as tarde de Verão
em subtilezas da
alma
(im)pura
a
razão
com que tece lençóis de linho
numa cama de núpcias
sem noite
sem nada,
inventada
a verdade que se quer
em momentos de musica
aberta
a janela sem cortinas
a sala sem sofá
o piano abandonado na praia
e
os corações dilacerados
mergulhados no mar
em esquecimento
tentando resistir
à partida
sem regresso
numa maré
de Lua Cheia.
Pequena
a concha
que a acolhe
sete mares,
sete vagas
sete escravas
de prata
envoltas no corpo
estático
pés firmes na areia movediça
que lhe engole a alma
por jamais
entender
porque desistiu,
quando
a noite
era a mudança
da morte
em vida.
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Poesia :
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Comentários
Re: Sete
Que intensidade, que força nos conceitos
Dificilmente leria algo mais belo.
Transportou-me para outros Mundos, outras sensações, outros encantamentos.
Lindo
Re: Sete
AnaMar,
"Pequena
a concha
que a acolhe
sete mares,
sete vagas
sete escravas
de prata
envoltas no corpo
estático
pés firmes na areia movediça
que lhe engole a alma
por jamais
entender
porque desistiu,
quando
a noite
era a mudança
da morte
em vida."
Lindo!
Re: Sete
AnaMar!
Sete
Adormece na madrugada tardia
em que a voz se nega à evidência
do Ser
só
enquanto
disfarça amores permitidos
pelo cansaço do proibido.
Gostei,
MarneDulinski