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Sete

Adormece na madrugada tardia
em que a voz se nega à evidência
do Ser

enquanto
disfarça amores permitidos
pelo cansaço do proibido.

(En)canta as tarde de Verão
em subtilezas da
alma
(im)pura
a
razão
com que tece lençóis de linho
numa cama de núpcias
sem noite
sem nada,
inventada
a verdade que se quer
em momentos de musica
aberta
a janela sem cortinas
a sala sem sofá
o piano abandonado na praia
e
os corações dilacerados
mergulhados no mar
em esquecimento
tentando resistir
à partida
sem regresso
numa maré
de Lua Cheia.

Pequena
a concha
que a acolhe
sete mares,
sete vagas
sete escravas
de prata
envoltas no corpo
estático
pés firmes na areia movediça
que lhe engole a alma
por jamais
entender
porque desistiu,
quando
a noite
era a mudança
da morte
em vida.

Submited by

quinta-feira, setembro 24, 2009 - 22:41

Poesia :

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AnaMar

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Comentários

imagem de Mefistus

Re: Sete

Que intensidade, que força nos conceitos
Dificilmente leria algo mais belo.
Transportou-me para outros Mundos, outras sensações, outros encantamentos.

Lindo

imagem de FlaviaAssaife

Re: Sete

AnaMar,

"Pequena
a concha
que a acolhe
sete mares,
sete vagas
sete escravas
de prata
envoltas no corpo
estático
pés firmes na areia movediça
que lhe engole a alma
por jamais
entender
porque desistiu,
quando
a noite
era a mudança
da morte
em vida."

Lindo!

imagem de MarneDulinski

Re: Sete

AnaMar!

Sete

Adormece na madrugada tardia
em que a voz se nega à evidência
do Ser

enquanto
disfarça amores permitidos
pelo cansaço do proibido.

Gostei,
MarneDulinski

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