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Silêncio
É o meu fruto preferido.
Deveras o mais apetecido.
Sendo um dos que dele come...
É nele que sacio minha fome.
É nesse silêncio que não tem aspecto.
Que vai do lizo chão, ao alto tecto.
Do exterior, ao interior de mim.
A que me alimento sem fim!
É esse silêncio que diz muito.
Esse silêncio que vêm de tudo.
Do que mexe e deixa rasto.
O que parado, anda em mudança.
Que eu vou comendo.
E vou vivendo.
É em todo este enormissimo silêncio,
Que de tudo vem, e em tudo existe.
Numa existencia eterna,
A que ninguem resiste.
Que eu me inspiro.
É ele que preenche esta minha caverna.
Este meu vácuo.
Este meu vazio.
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Comentários
Re: Silêncio
QUEM SOUBER APROVEITAR O SILÊNCIO, JUNTAMENTE COM SUA QUIETUDE, PODE GANHAR MUITA COISA, SAÚDE, SABER E MUITA ESPIRITUALIDADE!
É nesse silêncio que não tem aspecto.
Que vai do lizo chão, ao alto tecto.
Do exterior, ao interior de mim.
A que me alimento sem fim!
Meus parabéns,
Marne
Re: Silêncio
Prezados eu e os meus.
Às vezes gosto de ficar em silêncio total, para poder ouvir o som do silêncio. É engraçado, mas este som existe, mas ele é produzido dentro de nós e, por isso, nos diz muito sobre nós mesmos.
Gostei muito deste poema.
Um abraço,
REF