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Singelamente...A lua desce lenta
Uma sede ocupa a noite
seca na garganta
ácida na voz…
mas sempre secura
…cada vez mais…
tanto, que os olhos gretam
em traços de saudade…
A lua desce lenta
e nos ombros carrega o sonho
na voz de um poema
em sussurros silenciados
pelo intervalo dos ecos
onde a padecimento estremece…
Gritaria aos vales,
o quanto sonho ao teu lado.
Sempre que distamos juntos
o mesmo entardecer…
O que resta do sentir
está gravado no teu nome!
Os caminhos cerram memórias
e do cume dos montes
brotam cascatas de límpidas águas
nas asas de um sonho
que encontro na utopia
de todas as tuas poesias…
Singelamente
a noite cobre a nudez dos corpos,
que um beijo juntou
nas margens do mesmo leito.
Amam-se meigos
entre abraços e fascínios.
Ou não fossem
as almas gémeas no cosmo
amplo em que o universo
uniu sem acasos nem enganos,
num véu eterno de paixão
na bênção dos eternos amantes.
Junta ao meu sorriso
um sorriso teu.
Ah! como despontas mulher
essa tua força impar
de tanto querer amar…
Vêm pelo ar na força silenciosa
do amor que a tua voz me faz herdar,
fogem dos lábios
quando deparam com teu olhar
os sorrisos que só tu sabes pintar!
…deles guardarei o eco
e eu com eles vou cantar…
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Poesia :
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Comentários
Re: Singelamente...A lua desce lenta
Singelamente guardo na alma este eco poético numa força silenciosa que satifaz ler-te sempre!!!
:-)
Re: Singelamente...A lua desce lenta
Que lindo dueto!
O descer da lua sobre a paixão de dois amantes que nos envolveram num encantador poema de amor.
Beijinho aos dois
Carla
Re: Singelamente...A lua desce lenta
É bom sentir aromas frescos, com sabor a mel ao entardecer.
Um bom dueto de dois bons poetas
beijos
Dolores Marques (Ônix)