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Sob o olhar da coruja
A noite é de um rigoroso inverno
Tão fria como o profundo inferno
A neve fresca é cintilante
Um contraste com as misteriosas sombras
De árvores que parecem imóveis
Como se fossem vigias do além.
Um caçador adentra a floresta
Tem esperança de encontrar alimentos
Sem saber que corre grande perigo
Ao longe se pode ouvir um fundo musical
Que alguém tristemente toca
Em algum órgão de uma igrejinha
Seria o prenúncio de uma melodia final?
Um prelúdio de morte?
Um filhote de raposa persegue uma lebre
Crava seus dentes afiados
O viscoso sangue da vítima
Escorre pela branca neve
Enquanto os olhos saltam para fora
E neles se pode ver o reflexo da lua.
Uma coruja observa silenciosamente
O caçador desaparece na floresta
E a coruja rouba a carroça do animal.
Na noite fria de inverno
O prelúdio silencioso da morte
Sob o olhar da coruja.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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