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Sob a pele

É como respirar vidro.
Como engolir água escura
E sentir os pulmões queimando,
Implorando por ar
Enquanto o seu nome pesa no meu peito
Feito pedra.

Meu corpo treme.
A pele arde como se você estivesse por dentro,
Rasgando cada nervo,
Cada pedaço que eu tentei proteger de você.

Minhas mãos suam,
Minha boca seca,
Minha cabeça gira
Como se o chão tivesse desaparecido.
E ainda assim…
Eu te procuro.
No meio do caos, no meio da falta de ar,
Eu te procuro.

Você é a febre que não passa,
A vertigem que me derruba,
O veneno que eu bebo sabendo o fim.

Já tentei correr,
Já tentei me esconder em outros corpos,
Outros abraços,
Outros cheiros.

Inútil.
Tudo em mim grita o seu nome.

Amar você não é um ato de escolha.
É um colapso inevitável.
É a falha final do meu instinto de sobrevivência.

E mesmo com o coração estilhaçado,
Mesmo sabendo que estou afundando,
Eu abro os braços para te receber.

Porque no fim,
A dor de te querer
É menos insuportável
Do que a ideia de te perder.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

https://odairpoetacacerense.blogspot.com/2025/08/sob-pele.html


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sexta-feira, agosto 22, 2025 - 18:41

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Odairjsilva

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