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Soldado do coração

Recruta de uma selva demasiado densa,
acudi aos apelos que me fizeste sozinha,
quando o desespero trepava as árvores altas,
ainda eu esperava que voltasses a amar
o voador cromossoma estampado na fotossíntese
da minha respiração. E chamaste-me de novo
quando o marasmo da transparência reflectia
sombras de sal, palavras de magia destilada.
.
Camuflei-me no território inimigo do poema,
abri-o ao meio com um canivete e bebi a última
seiva; o metal frio trepando as heras, hóspedes
da tua boca que deixou de falar a língua dos céus.
.
Aponto o binóculo e fixo na mira o fantasma.
Tremias já, as faces rasgadas pelo medo, e de
repente o alívio, um corpo enroscado no húmus -
A chuva copiosa sobre o nosso olhar - amplo e fixo.
.
Ouvi-te a milhares de quilómetros de distância
E acordei no teu mundo com uma bala no coração.

rainbowsky

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terça-feira, fevereiro 23, 2010 - 20:23

Poesia :

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rainbowsky

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Comentários

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Re: Soldado do coração

As fronteiras do ser abertas à paz!

:-)

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Re: Soldado do coração

LINDO POEMA, GOSTEI!
Meus parabéns,
Marne

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