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SONETO TRÊMULO
Tremula a chama na branca velinha.
Escorrem lágrimas em gotas de cera.
E na trêmula mão da doce velhinha
tremula a esperança, trêmula espera.
Escorrem lágrimas em gotas de cera.
E na trêmula mão da doce velhinha
tremula a esperança, trêmula espera.
A vela se envolve, derrete, se consome.
Ilumina a alma de quem a vê e entende.
Extingue a sua luz e a esperança some,
mas o sopro do amor de novo a acende.
Assim é o destino da nossa frágil vida.
Trêmulo surge, se agita, derrete e morre.
Às vezes se extingue com serenidade.
Se tivermos um coração de amor e guarida,
não seremos vela que se consome e escorre,
mas seres de luz na eternidade.
J. Thamiel
13.08.2022
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sábado, agosto 13, 2022 - 21:47
Poesia :
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J. Thamiel
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