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Strange XIV - As hienas e o meu instinto assassino
Sento-me numa esplanada com as hienas
a beber ice-tea bem gelado com cubos de gelo.
No ar a ironia. Elas riem sem parar,
mesmo sabendo que ainda afogo as mágoas...
Estão famintas, prontas a atacar.
.
.
Sinto uma revolta interior , uma chama a queimar o sol.
Vejo-lhes as pernas atrevidas: uma mini-saia
e um top justo quase transparente.
Cruzam as pernas e tocam-me nos pés chamando...
Olham-me com aqueles olhos maliciosos e imprevisíveis,
e com um cinismo que detecto facilmente.
Estão famintas para me devorarem e entregarem
à morte! Não sabem elas que a morte já é minha.
.
.
Bebem da mesma taça que eu e marcam-na com veneno,
que não me corrói nem me mata,
como se eu fosse um ser totalmente imune:
feito de luz, feito de água, feito de lata.
.
.
Dançam em meu redor tentando enlouquecer-me,
tentando fascinar-me, quase morder-me.
Ergo a taça de novo e bebo o ar dentro dela,
abstraíndo-me de outros risos que passam,
de outros risos que pensam e veêm o que não sou.
.
.
Abro o vidro da íris, esse espaço em janela.
Voo livre nas fontes luminosas onde vejo e revejo
o meu instinto assassino à superfície.
rainbowsky
2002
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Poesia :
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