Sua Doce Beleza

tocar-te como tocar um piano
os dedos surrados secando o pranto exposto
o beijo amargo que ainda mora em teus labios
adormece a esperança do falecido
deixe -me roubar sua sanidade
a vertudo anceia sua estima
vestida de linho branco de seda fina que desliza em sua cintura
a beleza que desvai a razão
tragando as emoções em um poço sem fim
a um lugar do qual voce não entra
um mundo do qual te rejeita
sua pele macia
os labios rosados pedindo mais
a loucura preste a seder
é suave de mais para não tocar
e bonito de mais para não almejar
deseja-la é como traçar feridas
os espinhos da roseira mora em teus olhos
que se fere ao tentar roubar
a terra firme estima a vida
sua voz dissipa a as disavenças
querer e pertencer
tu tens achave que me aprosiona
a morte tens a chave que me liberta
em tuas mãos tens o mundo
em teus pés os homens
a lua apenas uma simples faisca
ao se comparar com as chamas de seus olhos
é de sorriso simple e de pele delicada,
sua forma como caminha 
é distraida e despreocupada
o entardecer os confundi
tentando desvendar o que tens entre as pernas
o vento rouba sua puresa
dando vida a vida selvagem
querer te-la ou pertence-la essa já não me há escolha
tua pele clara que cativa
me anceia o desejo
desperso tento rouba-lo o mel de teus labios
porem não me permitido
já que não sou o homem que andas contigo.