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Ternura selvagem

Quero amar,

amar loucamente,

desesperadamente,

livremente,

sem limites.

 

Cheia de ternura selvagem,

quero dá-la a alguém,

preciso de um corpo

quente ao lado do meu.

 

Dentro de mim,

desabrochou uma

flor vermelho-sangue,

violenta e sequiosa.

 

Não quero mais negar

a chama do meu desejo,

não posso mais negar

minha fome por paixão.

 

Eu não sou anjo,

não sou santa,

sou carne,

sou mulher!

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terça-feira, março 29, 2011 - 20:20

Poesia :

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Atenéia

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Comentários

imagem de antonioduarte

Olá Atenéia, É muito normal

Olá Atenéia,

É muito normal que o desejo incite o corpo ao fogo, mas não o confunda com amor.

Seja bem vinda ao WAF e disponha,  sempre.

Abraço 

imagem de MarneDulinski

Ternura selvagem

Lindo poema, gostei demais!

Meus parabéns,

MarneDulinski

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