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trago até mim o orvalho quente das flores
De costas para o espelho trago até mim o orvalho quente das flores que brotam dos dedos indefinidos, a indefinida criação das coisas que mergulham nas esperas, nos gestos que expressam a continuidade nos outros. O espelho que reflecte a sombra que molda imagens e palavras que enchem de modo insuficiente e total a minha alma pobre
lobo
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sexta-feira, novembro 6, 2009 - 17:53
Poesia :
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Comentários
Re: trago até mim o orvalho quente das flores
obo!
Lindo, gostei!
Beleza
MarneDulinski
Re: trago até mim o orvalho quente das flores
Bela metaforização.
Parabéns pelo seu belo e pensado aforismo.
Um abraço,
REF