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TRAIÇÃO
A tarde era de paz e calma
Muita tranqüilidade na alma
Com toda a família serena
Tudo mudaria num segundo
Desabaria todo um mundo
Com um maldito telefonema
Moravam o pai e dois filhos
E todos seguiam seus trilhos
A mãe morrera ao virar freira
Apesar da tamanha saudade
Reinava ali a felicidade
Até aquela tarde traiçoeira
Um filho atende a ligação
É uma voz cheia de emoção
É uma linda voz de mulher:
- Posso falar com seu pai?
Curioso o filho então sai:
- Quem será e o que ela quer?
Atento o filho escondido
Ouve o assunto proibido
O pai falando emocionado:
- A traição que ambos vivemos
Esquecê-la nós devemos
Isto já faz parte do passado!
O sangue do filho ferve nas veias
- Então as lágrimas que pranteias,
São lágrimas de arrependimento?
Como pôde trair tamanha santa?
Como pôde ser tão vil e sacripanta?
E como viver com tal tormento?
O pai então envergonhado
Visivelmente embaraçado:
- Quisera eu voltar atrás...
Mas o filho num acesso de ira
Como o louco que delira
Uma enorme loucura faz...
Sobre a mesa pega uma faca
E o pobre pai ele ataca
Com fúria avassaladora
E assim o próprio pai ele mata
E um choro doído desata...
Que imagem estarrecedora!
No enterro do pai, algemado,
O filho pobre coitado
Vê se aproximar uma mulher:
- Preciso dizer-te um segredo
Precisas saber tarde ou cedo
A verdade não é como quer
Vai te causar sofrimento
Remorso e constrangimento
Mas você tem que ouvir
Quem traiu o seu pai querido
Foi sua mãe, com meu marido
E ele só quis encobrir...
Sigmar Montemor
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