CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Tudo acaba aonde começou...

Tudo acaba aonde começou,
Uma brisa, uma frase, um caminho,
Uma tarde, uma esperança, um voo…
Só não lembro de onde venho

Talvez do mundo do fim de tudo,
Com seus azuis palácios e o que reste
Da canção com que certa mãe embalou…
Tudo acaba onde começou,

Meu coração pairando mudo,
Sem lembrar quem eu sou,
Se das terras do fim do mundo,
Onde tudo começa e aonde ele acabou.

Será que, também surdo eu sou,
Já que da voz de minha mãe,
Nem percebo sequer o recado,
Nem na brisa rosada da tarde,

Que dizem ter a voz que de “Deus vem”.
Se tudo acaba onde começou,
Que se me acabe desde logo a razão
Pois meu absurdo coração, nem caminho,

Nem país tem, é parte sal e fel,
Parte castanho mel como qualquer nação
Onde se misture a dor dos que cá estavam
Com a dos que nem de lá são.

Tudo acaba aonde começou

Jorge Santos (08/2014)

Submited by

terça-feira, setembro 9, 2014 - 16:34

Poesia :

Your rating: None (1 vote)

Joel

imagem de Joel
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 2 semanas 3 dias
Membro desde: 12/20/2009
Conteúdos:
Pontos: 42009

Comentários

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Joel

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Ministério da Poesia/Geral Vivo do oficio das paixões 1 1.677 06/21/2021 - 14:44 Português
Ministério da Poesia/Geral Patchwork... 2 1.864 06/21/2021 - 14:44 Português
Poesia/Geral A síndrome de Savanah 1 2.370 06/21/2021 - 14:43 Português
Poesia/Geral A sucessão dos dias e a sede de voyeur ... 1 1.727 06/21/2021 - 14:42 Português
Poesia/Geral Daniel Faria, excerto “Do que era certo” 1 1.484 06/21/2021 - 14:41 Português
Poesia/Geral Objectos próximos, 1 2.433 06/21/2021 - 14:40 Português
Poesia/Geral Na minha terra não há terra, 1 1.520 06/21/2021 - 14:38 Português
Poesia/Geral Esquecer é ser esquecido 1 1.426 06/21/2021 - 14:37 Português
Poesia/Geral Perdida a humanidade em mim 1 869 06/21/2021 - 14:37 Português
Poesia/Geral Cumpro com rigor a derrota 1 930 06/21/2021 - 14:36 Português
Poesia/Geral Não passo de um sonho vago, alheio 2 835 06/21/2021 - 14:36 Português
Ministério da Poesia/Geral A sismologia nos símios 1 1.022 06/21/2021 - 14:35 Português
Ministério da Poesia/Geral Epistemologia dos Sismos 1 1.301 06/21/2021 - 14:34 Português
Ministério da Poesia/Geral Me perco em querer 1 1.330 06/21/2021 - 14:33 Português
Ministério da Poesia/Geral Por um ténue, pálido fio de tule 1 1.161 06/21/2021 - 14:33 Português
Ministério da Poesia/Geral Prefiro rosas púrpuras ... 1 815 06/21/2021 - 14:33 Português
Ministério da Poesia/Geral A simbologia dos cimos 1 1.183 06/21/2021 - 14:32 Português
Ministério da Poesia/Geral Pangeia e a deriva continental 1 2.069 06/21/2021 - 14:32 Português
Poesia/Geral Minh’alma é uma floresta 1 765 06/21/2021 - 14:31 Português
Poesia/Geral O lugar que não se vê ... 1 793 06/21/2021 - 14:31 Português
Poesia/Geral Meus sonhos são “de acordo” ao sonhado, 1 999 06/21/2021 - 14:31 Português
Poesia/Geral Apologia das coisas bizarras 1 923 06/21/2021 - 14:30 Português
Poesia/Geral Gostar de estar vivo, dói! 1 672 06/21/2021 - 14:30 Português
Ministério da Poesia/Geral Os Dias Nossos do Isolamento 1 1.286 06/21/2021 - 14:28 Português
Ministério da Poesia/Geral Permaneço mudo 1 1.135 06/21/2021 - 14:28 Português