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A um cortejo mortuário
Olhem, o desespero se pendura.
Dia qualquer, manhã de outubro,
E em meio ao quarto trancado; turvo.
Pela fresta da janela, o vejo à rua.
Me arranca de minha cama, compaixão.
Mas, também tem seus gracejos...
-Sim- Por certo. Enxergo um cortejo;
Vejo aos berros, figura em vão...
Ao parecer, era o esposo da finada...
Se sentou, justamente em minha escada,
E eu senti em seu olhar sua plena dor.
Mas quem diria... Que meio a vida,
O simples fato de uma despedida,
Despedaçaria o tal do amor.
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sexta-feira, outubro 16, 2009 - 11:29
Poesia :
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Comentários
Re: A um cortejo mortuário
Lindo e muito abrangente, este seu modo de retratar a fragilidade da vida.
Re: A um cortejo mortuário
Mas quem diria... Que meio a vida,
O simples fato de uma despedida,
Despedaçaria o tal do amor.
Lindo, muito lindo, meus parabéns!
Marne
Re: A um cortejo mortuário
Olá.
Há que se olhar para o romantismo deste poema!
Gostei muito!
Abraço!