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Um dia urbano qualquer

Percorro algumas ruas da cidade em passos lentos
Observo nas calçadas aquele povo portando panfletos
Faixas variadas e anúncios tremulando aos sete ventos
Vejo semblantes desesperados de doutores e analfabetos
Atmosfera urbanizada, massificada e seus tristes momentos

Descamisados, uns ... elegantes, outros ... papos de futebol
Moreninhas deslumbrantes, loirinhas sedutoras, alvissareiras
Mendigos ainda adormecidos, a despeito das buzinas e muito sol
Lojas sofisticadas, veículos em grande velocidade nas ladeiras
Aposentados se reencontrando, adolescentes, chicletes de mentol

Avassalador horário de almoço, gente que vem de lá, e vai de cá
Desocupados abarrotando os butecos a tomar alguns goles de cachaça
Numa esquina operários fazendo ajustes com muita areia, cimento e pá
Estudantes, cambistas e funcionários desfilando solenes pela praça
Artistas com pandeiro, sanfona e violão cantando pagode sobre Iemanjá

Na escadaria da igreja um grupo de fiéis cantando a canção da Ave-Maria
Canção das que mais gosto, parei então para ouvi-la com grande atenção
Não sabia eu que um antigo amigo de minha juventude ali também estaria
O que foi bom prá colocar em dia as notícias da terra e coisas do coração
Decidimos tomar um trago juntos e fomos terminar o dia numa cachaçaria

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terça-feira, março 15, 2011 - 07:16

Poesia :

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Agnaldo_Costa

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