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Uma Canção Para Erebus

Eu celebro o equinócio dos meus erros
Através de mais esta liturgia refugada,
À Lâmia dedico o cantarolar de mil enterros
Pois, este ensejo tem gosto de saudade estragada,

E, distância após distância, a doença faz comunhão,
Da porfiria afonética que colore minha alma
A neoplasia sinestésica desta poesia trauma,
Eu sangro pronomes neste ritual de extrema-unção.

"Seria uma espécie de hábito distorcido,
Eu cantar tudo que poderia ter sido,
Com navalhas atreladas ao corpo retorcido?"

Para o vazio da imensidão que há em mim,
O corolário é o mesmo, ultrapassado e sem fim,
Afinal, a sordidez da tristeza é sólida... Enfim.

Peço desculpas a todos que se interessam em ler-me. Ando ausentado, estou passando por alguns problemas. Mas sempre que der estarei postando minhas produções.

Abraços fraternais,

Samuel Malentacchi

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segunda-feira, julho 19, 2010 - 22:48

Poesia :

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malentacchi

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Comentários

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Re: Uma Canção Para Erebus

Se é sórdida a tristeza canta a beleza da sinalética que tens nas iris quando o fogo de Prometeu te sacode os veios lacrimais. Talvez que a métrica dos gineceus seja Vénus de harmonia...

:-)

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