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Valsa no leito da morte
Travo no gosto sentir derrota
Trago no rosto igual figura
Minh’alma agora escura
De esperança não devota
Que o corpo não segura
Vitória, vitória…
Canto agora a minha morte
Finais acordes de vida
Sinais que toco, de fugida
Como quando pequenino
Lá longe, já ecoa o sino
Acabou-se a minha sorte
Vitória, vitória…
Vitória, vitória…
Corre uma mulher na praia
Despida de gente
Embalada com as ondas
Embala-me com seus seios
Corpo suave
Um pêssego macio
Leve como a brisa.
A névoa fria refresca-me o desejo
Ou então morreria ardendo
De amor
Coisa estúpida de se pensar,
Penso!
Regresso à vida (ou à morte)
Vitória, vitória…
Àqueles que em verdade me amarem
Agora em fim de vida vos mendigo
Quando em morte pois me visitarem
Levem-me alegria p’ro jazigo.
As flores já eu levarei comigo
Vitória, vitória…(palmas)
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Comentários
Re: Valsa no leito da morte
Muito bom, gostei de ler!
:-)
Re: Valsa no leito da morte
Adorei este poema, num grito a uma só voz te digo que na minha morte me vejo, enquanto existir vida em mim.
Beijos
Dolores
Re: Valsa no leito da morte
Só posso dizer que esse poema é divino, suplime... e o titulo é um convite irrecusavel a leitura...
um abraço como sempre seus textos sao otimos...
Re: Valsa no leito da morte
Entra-se neste poema, avolumando-se passo a passo,verso a verso uma vocação musical, desmistificando o estigma da morte com a troca da marcha funebre por uma valsa.
Admirável!
Beijo
Re: Valsa no leito da morte p/ Maria Treva
Obrigado. Tenho andado ausente...
Tinha visto umas linhas do Gothicum sobre a morte do João Aguardela e achei que era altura de dar vida à morte (até porque sou quase da sua idade e, afinal, nunca se é novo para morrer...)
Beijo.
Re: Valsa no leito da morte p/Conchinha
Palmas para a tua sublime alegoria!
Vitória, Vitória!
Abraço
Re: Valsa no leito da morte p/Conchinha p/moreno
Obrigado.
Um abraço