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A vela
Velo, cuidadosamente,
Para que não falte o oxigénio
a esta vela que mesmo agora
Acendi.
Peço, tranquilamente,
que a minha voz interior
fale vigorosamente alto
para que se faça ouvir.
Gostava, desde sempre,
Que as palavras fossem música
Aos ouvidos de quem esteja
Por acaso, a ler ou a sentir.
Na leveza de um verso
Está a beleza essencial.
A procura do sentido
É que pode ser fatal.
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quinta-feira, fevereiro 18, 2010 - 18:03
Poesia :
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Comentários
Re: A vela
LINDA MEDITAÇÃO, GOSTEI MUITO!
Velo, cuidadosamente,
Para que não falte o oxigénio
a esta vela que mesmo agora
Acendi.
Meus parabéns,
MarneDulinski
Re: A vela
Uma chama acesa na leveza destes versos bem conseguidos!!!
:-)