CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
VENDER O CORPO
Vender o corpo
Ela apenas vende o seu corpo para viver,
E quem se serve dela sente apenas prazer,
Neste acto ela finge prazer para ganhar a vida,
Enganando mas sente – se vazia e perdida.
Começou a usar o seu corpo por necessidade,
E pelo dinheiro deu – lhe continuidade,
E agora vive bem a vida apenas materialmente,
Nada lhe falta e até já se sente gente.
Foi vivendo com esta sua nova actividade,
Mas no seu pensamento não sente vaidade,
Pois vende o corpo a quem não conhece,
Mas pelo dinheiro até a dignidade esquece.
Ela começa a sentir - se sem sentimentos,
E a pouco aparecem os arrependimentos,
Quer ser uma pessoa com um corpo só seu,
E não de qualquer outro a quem o vendeu.
Mas, o dinheiro e a vida que ela agora tem,
Sente – se sem falta de nada, vive bem,
A sua alma diz – lhe que a vida assim não tem sabor,
Quer ter direito a viver também com amor.
A sociedade aponta – lhe sempre o dedo,
Ela envergonha – se e começa a sentir medo,
De ficar com um estigma que ela não quer,
E agora começa a sentir vergonha de ser mulher.
Decidiu deixar de pôr à venda o seu ser,
Deixou a rua, o seu corpo não mais quis vender,
Com o dinheiro que ganhou começou a estudar,
Ganhou uma nova vida com a mudança do seu pensar.
Ganhou um amor verdadeiro, recuperou a dignidade,
Deixou se ser o que era e agarrou a sociedade,
Integrou – se na sociedade, não lhe aponta mais o dedo,
Tem o seu trabalho a sua família, recuperou o seu ledo.
Tavira, 27 de Dezembro de 2010 – Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 398 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | OUÇO O SILÊNCIO | 0 | 972 | 04/17/2012 - 10:04 | Português | |
Poesia/Amor | PARA SEMPRE TE RECORDAREI | 0 | 643 | 04/17/2012 - 09:56 | Português | |
Poesia/Erótico | AMOR SEM COMPLEXOS | 1 | 776 | 04/17/2012 - 02:06 | Português | |
Poesia/Tristeza | FADO | 1 | 808 | 04/17/2012 - 02:04 | Português | |
Prosas/Pensamentos | EU SEI PENSAR | 1 | 1.934 | 04/17/2012 - 02:02 | Português | |
Poesia/Geral | O MEU SONO | 1 | 529 | 04/17/2012 - 02:01 | Português | |
Poesia/Geral | SER POLÍTICO | 1 | 330 | 04/17/2012 - 01:59 | Português | |
Poesia/Geral | SABER VENCER | 1 | 425 | 04/17/2012 - 01:57 | Português | |
Poesia/Meditação | A SOMBRA DO VENTO | 1 | 370 | 04/17/2012 - 01:55 | Português | |
Prosas/Pensamentos | LOCOMOÇÃO DA VIDA | 1 | 978 | 04/17/2012 - 01:54 | Português | |
Prosas/Pensamentos | O MUNDO DE HOJE | 2 | 765 | 04/17/2012 - 01:53 | Português | |
Poesia/Geral | AI MINHA CONSCIÊNCIA | 1 | 378 | 04/17/2012 - 01:52 | Português | |
Poesia/Geral | CHUVA | 2 | 3.338 | 04/17/2012 - 01:49 | Português | |
Poesia/Geral | SONHEI | 1 | 870 | 04/17/2012 - 01:47 | Português | |
Poesia/Geral | INCERTEZAS | 2 | 487 | 04/17/2012 - 01:45 | Português | |
Poesia/Geral | OUVIR COMER E CALAR | 1 | 876 | 04/17/2012 - 01:43 | Português | |
Poesia/Comédia | DEPOIS DE MORTO | 3 | 746 | 04/17/2012 - 01:40 | Português | |
Poesia/Geral | PEDRAS | 3 | 556 | 04/17/2012 - 01:39 | Português | |
Poesia/Desilusão | PALAVRAS FALSAS | 2 | 387 | 04/17/2012 - 01:37 | Português | |
Poesia/Amor | NUNCA DIGAS ADEUS | 2 | 2.629 | 04/17/2012 - 01:36 | Português | |
Poesia/Desilusão | SEXO SEM AMOR | 1 | 1.031 | 04/17/2012 - 01:31 | Português | |
Poesia/Fantasia | HERÓI DO MEU SONHO | 1 | 1.274 | 04/17/2012 - 01:30 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PENSAR NÃO DÓI | 2 | 460 | 04/17/2012 - 01:28 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O IMPOSSÍVEL | 1 | 1.002 | 04/17/2012 - 01:26 | Português | |
Prosas/Pensamentos | MEDITAÇÃO | 1 | 1.153 | 04/17/2012 - 01:25 | Português |
Add comment