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(DOZE)
des(MA)zelos
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sarah.kundalini
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Dia após dia os nossos seres,
Dia após dia os nossos seres, em intrincadas evoluções vão gastando doze ou menos ou mais horas das nossas vidas; por cada período somamos vinte e quatro longos instantes que nunca mais voltam. Revemo-nos nessa agitação e sonhamos multiplicar entre uns e outros sobremaneira as partes que vão entre o Sol e a Lua. Quando ele e ela se sobrepôem se não teremos estado à beira do salto sem o sabermos? Talvez uma noite, ou um dia, encontremos a passagem... A tua poesia, Sarah, além do desafio criativo tem um sugestivo traçado! Fiquei lá um bom pedaço tentando descobrir-te entre a harmonia gráfica. Felicitações!!
Beijo
Nuno