CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
“Naquela fase da lua”
Mantenho-me distante, mudo; passeando o olhar pelo pedaço de céu gradeado que me alucina.
Toda uma vida vivida por recordações, como luzes disparadas pela memória; todos os desejos aspirados e largados por um só suspiro que me esfarrapa o coração.
– Por vezes, um arrependimento enorme; por ter nascido.
- Esforço-me, para me manter ocupado com o trabalho que faço; mas, a fadiga não compensa o esforço do cubículo frio que me encerra: Tudo é um desperdício. Dias há, naquela fase da lua, que me destroem o consciente: Sentado, no meu silêncio, em frente do céu, os cotovelos, apoiados nos joelhos, sustentam o rosto envolvido pelas palmas das mãos; horas a fio fora de mim, pedindo a Deus um pouco de compaixão para com os Homens, para comigo; e recebo, como resposta, a ignorância ignorada: Nada!
Porque, a compaixão está espalhada pela terra, a presunção dos Homens é que não a deixa florescer.
***
08/10/05
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1930 leituras
Add comment
other contents of antonioduarte
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Cartas | «… Fui Feliz?» | 0 | 2.337 | 08/03/2012 - 00:22 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | “Morte ou verdade” | 0 | 616 | 08/03/2012 - 00:14 | Português | |
Poesia/Intervenção | “Apupo” | 1 | 1.015 | 07/15/2012 - 18:48 | Português | |
Poesia/Meditação | “Caindo com Glória” | 0 | 536 | 07/06/2012 - 02:00 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | “Sejam pecados” | 2 | 973 | 07/04/2012 - 12:29 | Português | |
Poesia/Desilusão | “Amor? Ou Vontade nas entranhas” | 1 | 1.107 | 07/03/2012 - 11:19 | Português | |
Poesia/Pensamentos | “Tal Vez…” | 0 | 1.054 | 07/01/2012 - 03:52 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | “Elevação Equivoca” | 0 | 865 | 06/29/2012 - 01:39 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | “A Oriente” | 1 | 826 | 06/28/2012 - 01:51 | Português | |
Poesia/Geral | “Por além, onde a terra fica calada" | 2 | 700 | 06/25/2012 - 01:42 | Português | |
Poesia/Geral | “Já me sobra nos olhos o desígnio dos versos 2” | 0 | 771 | 06/25/2012 - 01:33 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | “Sentindo” | 0 | 1.150 | 06/23/2012 - 01:59 | Português | |
Poesia/Geral | “Tempestade no olhar” | 0 | 1.111 | 06/22/2012 - 00:42 | Português | |
Poesia/Geral | “Mágoa” | 6 | 991 | 06/22/2012 - 00:38 | Português | |
Poesia/Geral | “Leva-me… Oh Vento” | 0 | 1.034 | 06/14/2012 - 00:00 | Português | |
Poesia/Geral | “Não posso ficar” | 0 | 740 | 06/12/2012 - 00:37 | Português | |
Poesia/Geral | “Sonhei, muitas luas como consolo” | 3 | 777 | 05/21/2012 - 09:22 | Português | |
Poesia/Geral | “No derrame dos desejos ” | 0 | 970 | 05/14/2012 - 23:58 | Português | |
Poesia/Desilusão | “Já me sobra nos olhos o desígnio dos versos 1” | 0 | 1.604 | 05/09/2012 - 09:40 | Português | |
Poesia/Geral | “Oito Rimances” | 0 | 807 | 05/06/2012 - 00:20 | Português | |
Poesia/Tristeza | “Amor inerente” | 2 | 686 | 05/06/2012 - 00:13 | Português | |
Fotos/Monumentos | No silêncio da voz | 0 | 2.728 | 05/04/2012 - 18:33 | Português | |
Poesia/Geral | “Na Boca da Saudade” | 2 | 677 | 05/03/2012 - 01:12 | Português | |
Poesia/Meditação | “Com vertendo” | 0 | 628 | 05/03/2012 - 00:00 | Português | |
Poesia/Geral | “Fluindo, no horizonte de mim” | 2 | 595 | 05/02/2012 - 23:36 | Português |
Comentários
naquela fase da lua
Toda uma vida vivida por recordações, como luzes disparadas pela memória; todos os desejos aspirados e largados por um só suspiro que me esfarrapa o coração.
Maravilha, um pensamento que nos leva para terrenos tantas vezes pisados sem nos darmos conta que já estamos envolvidos!
Um alerta bonito... Muito a aprender aqui!!!
A esperança floresce por toda a parte
Obrigado amigo,
Naquela fase da lua em que os pensamentos atormentam por algo que não podemos mudar
Ainda digo que, tenho tão pouco tempo para contar o meu coração; no tanto já perdido à sua volta.
Porém, tantos corações que recuperam o seu tempo no tanto encontrado à sua volta; mas, nem uma palavra para sentir o parapeito da sua janela...
A minha maior alegria é que a esperança floresce por todo o lado.
Grande abraço.