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Ao entardecer
Esperava por ti naquele café. Não precisava de ser azul. Nem de estar composto. Quanto muito duas senhoras a cantarem hinos monárquicos de vivas ao que já morreu, mas para elas merece estar vivo. E poderia estar a chover. Aquela ‘morrinha’ que os poetas cantam por terem nascido e morrido com ela. Seríamos qualquer coisa de indescrito naquela tarde acossada pela noite. Quanto muito conversaríamos sobre as indecisões de esperar pelas coisas que nem a nós compete definir. Copos meios-cheios de vazio à frente, amparados por mãos trespassadas de entardecer. Daquele entardecer bonito e que liberta tudo o que virá para todos os lados e morre aos pés da timidez balofa e confusa. Tudo acabava pelo sonho. Vontade de repetir qualquer coisa que se calhar nem existiu. Por medo e sons estridentes de falhar....
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