CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
ATÉ O MAR
Até o mar naufraga na mente dos homens que querem ser os donos do impossível mas, será este mesmo impossível que o vai ensinar a ser humano? Nunca o será e a sua inteligência vai ser a negação da continuidade da sua existência no seu futuro que eles próprios planeiam todos os dias mas, pelos caminhos que eles percorrem nunca chegarão a ser os deles mas, sim de outro mundo que virá substituir o que eles habitam.
É triste que o homem seja extinto pela sua própria inteligência que naufragará no mar que ele matou. O seu criador sobrenatural imaginário será desprezado por ele quando se julgar completamente rei e senhor do impossível que é igual ao Nada, quando o Nada mandar.
Tudo isto parece sinistro mas não o é; a realidade futura virá um dia e, nessa altura já é tarde demais, porque o seu pensamento já não pensa e outros pensamentos trarão um outro futuro completamente novo, substituirá o velho que deixou de funcionar, pois o homem matou o seu próprio mundo onde vivia e por isso, já não existe, vai morrer com ele e outro mundo novo nascerá mas, só quando o seu próprio pó como vestígio da sua existência já se ti ver diluído no tempo e para sempre e jamais será recordado por qualquer outro mundo novo, pelo mal que fez ao seu.
Por tudo isto não culpem ninguém, porque o culpado já está encontrado, é o próprio homem.
Meu querido mundo:
Escrevi - te há muito tempo e nunca me respondeste; ou me desprezaste ou te mataram.
Se um dia receberes esta carta não vale a pena responderes, porque eu já não moro no lugar onde morava, estou no outro lado do infinito, misturado com o pó da Terra que me servirá de agasalho para o sempre e ninguém mais me encontrará; só espero que o futuro homem te torne num mundo novo; não me estou a despedir mas, a prever o futuro, que não é loucura minha, nem estou a sonhar, é apenas a minha constatação mental.
Toda a sociedade humana de que fazia parte, acompanhou - me no mesmo destino; toda ela já não chora porque as lágrimas secaram no mar de tantas maldades que ela praticou neste planeta e a sua natureza, revoltada decidiu expulsar – nos para sempre da vida que nos deu e nós não a consideramos a coisa mais preciosa do mundo.
Não lamentes porque a sociedade humana tinha consciência do mal que fazia, tendo sido avisada pela natureza milhares de vezes e não quis ouvir, portanto, quem tem consciência do mal que faz, não tem perdão.
Adeus e até ao regresso do mundo novo e nessa altura até pode ser que exista mas, se calhar incarnado nalgum animal inofensivo e não noutro ser humano para que não torne a fazer as mesmas maldades.
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 773 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | A ILHA DOS AMORES | 0 | 614 | 04/08/2013 - 09:59 | Português | |
Poesia/Meditação | AS TARDES | 0 | 978 | 03/20/2014 - 18:09 | Português | |
Poesia/Pensamentos | SER COMO A TARDE | 0 | 437 | 09/21/2012 - 11:33 | Português | |
Poesia/Meditação | OS QUE VÃO À MISSA | 0 | 539 | 09/22/2012 - 10:57 | Português | |
Poesia/Meditação | TENHO SEDE | 0 | 328 | 09/21/2012 - 11:25 | Português | |
Poesia/Amor | A MINHA ILHA | 0 | 1.345 | 04/02/2013 - 10:56 | Português | |
Poesia/Alegria | HÁ FESTA NA FREGUESIA | 0 | 656 | 05/19/2013 - 10:40 | Português | |
Poesia/Amor | A FORÇA DE UMA ROSA | 0 | 749 | 04/08/2013 - 09:49 | Português | |
Poesia/Amor | SAUDADE | 0 | 528 | 05/24/2013 - 10:02 | Português | |
Poesia/Amor | UM AMOR INVENTADO | 0 | 412 | 05/21/2013 - 09:19 | Português | |
Poesia/Pensamentos | FOLHAS SOLTAS | 0 | 350 | 08/13/2012 - 09:38 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ESCOLHER | 0 | 521 | 08/13/2012 - 09:30 | Português | |
Poesia/Pensamentos | COMEÇANDO E ACABANDO | 0 | 587 | 08/13/2012 - 09:34 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A VIDA QUE SE SOLTA | 0 | 528 | 08/06/2012 - 09:17 | Português | |
Poesia/Meditação | PRÍNCIPE DO NADA | 0 | 276 | 08/06/2012 - 09:14 | Português | |
Poesia/Meditação | ESTOU AQUI | 0 | 444 | 08/06/2012 - 09:09 | Português | |
Poesia/Meditação | OLHANDO E JULGANDO | 0 | 663 | 09/22/2012 - 11:09 | Português | |
Poesia/Meditação | ANTES SER DO QUE PARECER | 0 | 921 | 09/20/2012 - 09:46 | Português | |
Poesia/Meditação | AQUELA ESTRELA | 0 | 544 | 02/07/2013 - 11:45 | Português | |
Poesia/Dedicado | SUBJUGAÇÃO | 0 | 522 | 09/20/2012 - 09:42 | Português | |
Prosas/Pensamentos | ONDAS DO MAR | 0 | 719 | 04/27/2016 - 09:49 | Português | |
Poesia/Amor | AS ROSAS TAMBÉM FALAM | 0 | 722 | 12/17/2014 - 11:33 | Português | |
Poesia/Meditação | VIAGENS LOUCAS | 0 | 747 | 07/26/2012 - 10:13 | Português | |
Poesia/Meditação | UMA MÃO CHEIA | 0 | 366 | 07/26/2012 - 10:03 | Português | |
Poesia/Fantasia | CAVALINHO | 0 | 763 | 05/15/2013 - 09:59 | Português |
Add comment