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DIÁRIO DE UMA BISSEXUAL- O INÍCIO VII

Como já disse aqui, alguém resolvera dar um pequeno passeio nocturno pelo parque. Eu adoro passeios, apreciar a natureza ou algo do género…principalmente se estiver bem acompanhada.
Acredito realmente que nenhum de nós se apercebeu do momento em que nos afastamos do resto do grupo. Estávamos tão absortos na conversa! Demasiado concentrados um no outro. Sou uma pessoa curiosa. E sim, falo muito. Falamos uns bons minutos, eu quase que juro que estivemos uma hora a passear e falar. E admito que, quando finalmente nos apercebemos que nos tínhamos afastado do resto do grupo não nos atormentamos nada com isso. E, óbvios dos óbvios, sabendo o que ele agora pensava de mim, não o podia deixar escapar…Que querem que diga? Sou carne demasiado fraca para prato tão divinal.
Paramos num banco de jardim e resolvemos sentar-nos mesmo debaixo de uma árvore. Ouviam-se vozes ao longe, alguém a jogar á bola, mas ver….ver não se via absolutamente ninguém por perto. E sem estar com rodeios, a meio da conversa, levantei-me, encostando-me á árvore, a admirá-lo com um olhar provocador.
- Tu desejas-me…. - Confrontei-o.
- Sim - admitiu.
E então lancei a pergunta.
- É por isso que neste momento eu estou aqui de pé e tu aí sentado a admirar-me? - Ele percebeu o recado. Para bom entendedor….
Levantou-se e aproximou-se de mim, enlaçando-me pela cintura para me apertar contra ele.
-És danada - sussurrou-me ao ouvido. E seguiu-se um beijo tão fogoso e erótico que até eu me arrepiei e não resisti a apertar-lhe o membro já teso que ele não conseguia esconder mesmo com as calças largas.
Sim…eu não perco tempo com romantismo desnecessário.
Ele encostou-me contra a árvore e não descansou enquanto não acariciou todo o meu corpo. Começou pelos meus seios, com os bicos já tesos, massajando-os por cima da roupa com voracidade. Enquanto isso, ia lambendo o meu pescoço. Sentia a sua língua húmida a desenhar o meu nome. Aquele homem era fogo! Eu continuava com a mão na braguilha das suas calças. E com uma vontade enorme de as tirar.
Foi quando ele me levantou no ar e eu prendi-o entre as minhas pernas. Graças a Deus que levei minissaia! Ele roçou-se em mim, simulando a penetração, deixando-me completamente maluca e ofegante. Puxei-o para mim e mordi-lhe o lóbulo da orelha. Estava a deixar-me esfomeada. Possuída. Fora de mim.
E com uma mão ele desapertou as calças.
E com essa mesma mão, tirou para fora o seu membro lindo e delicioso.
Duro. Enorme. Robusto. Todo para mim.
E com ela, enterrou-o todo dentro de mim. Só me apetecia gritar de prazer. Gritar que me possuísse á bruta. Me comesse. Me devorasse como se não houvesse amanhã.
Não que ele não o estivesse a fazer. Fodia-me como um animal no cio. Completamente cego de desejo, a deixar-se levar pelos seus instintos primários de sexo.
E ainda o ouvi dizer baixinho «Que se dane a consciência».
Se antes pensara não trair, naquele momento ter-me era a sua prioridade.
E eu ia sentindo as suas investidas fortes assim como ia sentindo as minhas costas a roçarem o tronco da árvore. A dor misturava-se ao prazer e era delicioso!
Ele parou e pediu para eu o chupar. Acabam todos por pedir-me isso…
-Sempre me perguntei como serias a chupar- confessou.
Bem, não ia deixá-lo morrer sem saber. Ou casar sem descobrir. Encostou-se á árvore e eu ajoelhei-me. Não existe um ditado que diz “se ajoelhou vai ter que rezar?”, pois eu rezei. Abocanhei-o todo, com vontade, e fui chupando como quem chupa um gelado. A minha língua ia fazendo movimentos circulares de baixo a cima. Ia lambendo a ponta até a mergulhar na minha boca. E ele ia pedindo mais e mais. Estava doido.
-Quero vir-me nas tuas mamas - pediu. 
E eu deixei que ele espalhasse o seu esperma pelos meus seios. E lambi cada pedaço dele. Cada gota.
Sim, acabei por não me vir. Mas não me importei. Tinha cometido a sacanice do dia.
No final, demos um jeito na aparência e decidimos descobrir onde estava o resto do grupo. Pelo caminho ia provocando-o com palavras. Mas não repetimos.
Entretanto ele casou. É feliz. Mas de vez em quando encontramo-nos na rua e ele sorri. Um sorriso cúmplice. E com a esposa ao lado. E realmente adoro-a. Uma loira estonteante. Mesmo o tipo de mulher com quem sempre o imaginara. Continuamos a falar de vez em quando e creio que ele foi dos únicos rapazes com quem realmente tive prazer de foder. Simplesmente pelo facto de saber que ele não queria casar sem me ter. Por ser a sua fantasia…
Ainda existem homens por aí que davam tudo para poder entrar numa página deste livro mas não posso aceitar tudo. Sou fresca, admito. Mas se eu não o fosse teria tido a vida que tive? A diversão e excitação que muitas procuram? Duvido…
Nessa mesma semana (a terceira desse mês) existiu outra pessoa. É verdade que não somos todos iguais, cada homem é diferente, mas acredito que numa outra vida, Tiago e André (o seguinte) poderiam ter sido irmãos…feições parecidas e até no sexo. Selvagens.
André realizou a minha desejada e sórdida, mas ao mesmo tempo romântica, fantasia de praticar o sexo numa sala de cinema.
Nome do filme: 

E lembro-me do momento como se fosse ontem…

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quinta-feira, abril 4, 2013 - 12:04

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