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Dimensões III (Felicidade)

Segundo conceitos formulados na nossa mente, através de uma sociedade que nos impõe um crescimento no meio do nada, vivemos um estado de pura apatia, envolvidos num véu primário, organizando-nos em prol de uma vivência que mais não é, do que permanecer numa densidade que nos conduz no caminho da infelicidade. Nada nos revigorará, enquanto continuarmos a viver segundo estigmas impostos por um grupo que está prestes a chegar ao seu limite. Ter a certeza de outras realidades, (para as quais estamos já a ser preparados), é abrirmos os olhos para o que nos faz infeliz e reavivá-los no sentido oposto. Ainda que, creiamos num conjunto infinito de dificuldades, serão estas que nos farão criar um novo círculo, num registo de vários segmentos. Outras vivências, aguardam o tempo certo, para que, ao nascer e ao por-do-sol novas formas nos tragam outros pontos que formarão um novo círculo. Aí, todos poderemos estar em perfeita harmonia. Será esse novo movimento, que nos indicará o movimento certo do tempo, ao olharmos para o sentido dos ponteiros do relógio e não sabermos de que lado se mostra o tempo - o nosso verdadeiro tempo, impedindo a entrada de conceitos decompostos num tempo morto e que já os sabemos caducos à nascença.

Teremos assim, a criação de novas realidades, através da visualização de um conjunto infinito de possibilidades de que somos feitos. Foi para isso que viemos, para a verdadeira transformação do mundo. Daí, que à semelhança de uma força criadora, nós somos os seus súbditos, para que nada falhe, começando pelo respeito que devemos ter por cada ser humano, ocupe ele o lugar que ocupar na sociedade. Este é mais um conjunto infinito de experiências para que, consigamos decifrar a linha divisória que separa o medo, do amor. Se por todos os cantos da terra, existirem diferenças, que aos nossos olhos não passem de loucuras prontas a enfrentar outras loucuras, estaremos a sair fora do nosso círculo, a tentar entender onde reside o mal; a criação da nossa mente arcaica desnutrida de tudo o que nos fez na matriz original. Chegar a essa matriz, significa mudar hábitos e pensamentos, moldar o nosso corpo, para que ao atingirmos uma outra fase de conhecimento, ele tenha todas as células preparadas para que a mudança ocorra de uma forma leve. Será aí que entraremos num novo registo que tão bem conhecemos abandonado à nascença. Então, saberemos onde queremos mesmo ficar; se numa esfera obliqua, ou se num circulo, onde as forças que temos, se surpreendam umas às outras e se conciliem com o novo tempo.

Ter presente esta realidade, é saber que existe uma marca que nos separa de mundos, tentar dar um passo em frente, para que consigamos decifrar a linha que irá formar uma nova dimensão, onde poderemos viver segundo novos conceitos de uma sociedade que já iniciou o seu trabalho, para que o amor nos mostre que só há um caminho para a felicidade. Esse caminho é a própria felicidade em forma de amor. Será essa a força residual que nos fará estar em duas ou mais dimensões.

Resta escolhermos!

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segunda-feira, agosto 30, 2010 - 16:18

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