Dono da Morte

Comi, bebi e vivi
Com a honra de dizer aquilo que pensava;
A minha ternura, vislumbrava-la;
Na euforia daqueles que me escutavam,
Com olhares coruscantes;
- O que enteressa isso:
Perante a realidade das minhas viagens:
Tão longe da rotina dos mortos...
- Tão longe, tão longe:
Dentro de mim...
- Sem saber como parar:
Atiro-me fora:
Pelas janelas da Alma:
Os meus labios vou beijar;
Para nos sentidos me saborear, me matar...
Gritar, gritar...
Voltar a viver para sorrir ao desafio:
Cúpido da vida, que se arruina pelo caminho da sorte;
Até que seja o dono da morte.

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