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Eu e a Lola

Eu e a Lola
  A Lola era e é a mais gira das quatro. Não tinha nem tenho, sombra de dúvida, razão pela qual dei uma seca de quase quinze minutos, à espera daquele mulherão, a quem me acompanhava. Tinha saído do pé das amigas para fazer qualquer coisa, reparara e sabia que, ia voltar. Nessa altura, estaria posicionado o mais perto possível, do meu objectivo. No meio de muitas outras,  salientara-se. Utilizei a técnica do triângulo, para a conhecer. Apresentei-me á Sónia, elo mais fraco do grupo e depois saltei para a Lola. Lola, que do seu ar altivo, nem reparou no meu metro e setenta, de desejo. Como a coloquei no topo, a atirei ao charco. Mário Coelho o amigo que me acompanhava e já com problemas de visão, consegue vislumbrar algo platónico vindo da Lola, que o empurra, dois dias depois, para os terrenos de Vilamoura á procura duma Lola num palheiro. Nada lhe disse, mas sempre achei que a gasolina e o tempo gasto naquela investida, só serviam para ter a mente ocupada. Não satisfeito, em Lisboa, movimenta recursos para saber aquilo que eu tinha visto, logo que pusera a Lola á borda do prato. A Lola não ligava a nenhum de nós dois, a liga dela era peixe mais refinado. Estávamos em 2010 este episódio acontece no Faces, quando ainda estava na marina de Vilamoura. Ainda por simpatia e tentativa de chegar á Lola, jantámos e saímos mais umas vezes com a amiga Sónia em Albufeira. As férias acabaram e tentei marcar um encontro em Lisboa com a número dois do grupo. A Manuela pareceu-me a mais sensata das quatro e gostei de falar com ela, as várias vezes que o fizemos em Lisboa. Sempre pelo telefone, o que dava largas a suspeitar, que pudesse ter alguém.  2011, novamente aquele fantasma da Lola, faz com que o meu amigo Mário Coelho, me leve a contactar novamente a Manuela, isto a propósito, ou despropósito dela poder estar de férias, no mesmo sítio onde estávamos, Albufeira. Diz-me que naquele fim de semana não estava, mas que no próximo era certo, iria para a ilha do Farol. Com olho nessa cenoura, encaminhei-me para o Algarve, precisamente no fim-de-semana, seguinte e marco um encontro com a Manuela para depois do jantar, sexta-feira. Nessa altura diz-me que estava com a Cristina e a Lola, a passearem na marina de Vilamoura. Apronto-me, saio em direção a Vilamoura, sem a indicação onde estavam. Envio uma mensagem e ligo, para saber ao certo, onde nos iríamos encontrar. Chego à Marina e sem receber o retorno da mensagem, penso que estar levar um banho. Ou tinha-se arrependido de me ter convidado, ou as outras duas, não gostaram da ideia, ou simplesmente não ouvira o telefone e não respondera. Coisa certa era, já estava na Marina sem sequer saber onde estavam as pequenas, ou para onde iam. De toalha na mão, pois já encharcado com o banho, preparo-me para arrancar para o local dois, onde estavam a pensar ir depois, o Blitz. Não sabia onde ficava este espaço. De passagem para o carro, frente ao Pub Irlandês, resolvi entrar, não fosse passar-me da cabeça e ir para casa lixado com a situação, pois tinha andado 500km de Smart desde o dia anterior e estava cansado para aquelas brincadeiras. Só tinha estado com a Manuela uma vez no Faces,  ano passado e tinha lhe dito que talvez não a conhecesse. Ela retorquiu o mesmo. Mal entro no Irlandês, uma loura alta, não me passa despercebida e vou cumprimentá-la. Diz que se passasse por mim na rua, não me reconhecia. Às amigas nem falei. Perguntei-lhe se não tinha visto a mensagem e como calculava, em terceira hipótese, não ouvira o telefone. Mais tarde falo á Cristina e só mais tarde á Lola, que ficou para último. Vamos, não vamos e resolvemos ir ao Aqua moments, onde trabalha o filho dum grande amigo meu, facilitando assim as entradas. Mal chegámos a Manuela e a Cristina encontram dois parasitas que tinham conhecido minutos antes, deixando espaço para Lola me convidar a ir ao bar e pagar a minha bebida. Bebia gin e eu cerveja. Rapidamente concluiu que ficaria a perder na próxima, quando fosse a pagar. Bebemos duas rodadas e duas caipirinhas, que iam ficar esquecidas, pois as outras amigas, tinham recebido de oferta dos parasitas aquelas bebidas e mal as conseguiram bicar. Eu e a Lola partilhámos romanticamente da mesma selha de cachaça, cena à qual ela não foi indiferente, brincando até com a situação. A Lola deu bola a tudo que era gajo, que quisesse conversar. Até me senti mal nalguns casos, pois a malta que estava ali, pensava que andava com ela. Já tinha perdido a preocupação de beber cerveja, porque estava a conduzir. A partir daquele instante só queria era carta para conduzir a Lola, até á minha cama, levasse o álcool que fosse preciso. Mas a coisa não estava fácil. Havia ali muito gajo, a pensar o mesmo. Tinha alguma vantagem, mas de cabeça de gaja com copos, fica sempre a dúvida, até chegar a hora, de montar a camisinha. Repentinamente as outras dizem que vão embora. Não estava a gostar daquela mistura toda e digo que vou também, altura em que a Manuela me diz para ficar com a Lola. Elas saíram e pouco tempo passou estávamos nós a sair também. Tudo estava a fechar e só restava o Thai para beber o último copo. Pela passadeira, aperto o rabo à Lola, que diz, a bom dizer,  “não vem que não tem”. Se bem me recordo, isso significa, não tentes porque não estou na tua onda, em linguagem de gaja, salta-me para cima, se não salto eu. Chegámos ao Thai e a princesa com a mão curta, fez-me pagar as bebidas. Como já não precisava de conduzir, começo a mamar bacardy lemon, com coca-cola. Ela diz para mim que estava com a pior gaja do grupo. Pensei, quando não é destino a escolher este cenário, sou eu mesmo e avancei. Ali no corrimão do Thai, começo a dar-lhe uns beijos no pescoço, orelhas, cara, boca…. as minhas mãos já estavam nas mamas. Naquele instante,  já estava sozinho com ela, apesar do bar estar cheio e dela, não tirar os olhos dum puto com vinte e poucos anos, que estava ao meu lado. Tive que lhe dizer, o que devia fazer ou não, para se portar bem. Ela aceitou, depois do puto e da namorada, lhe terem dado um chega para lá, também. Segunda vez de ir ao bar. A princesa largou-se a 10 euros e fui ao bar. De longe, via se a minha pescaria, estava a mudar de cesta, mas não. Continuo o trabalho e nestas alturas o tempo voa. A música acaba e somos postos na rua, ou melhor dizendo, na praia. Só pensava como meter aquele avião, no pequeno Smart e arrancar. Já tinha carta para levá-la para casa, só faltava o mais fácil numa situação normal, conduzir. Difícil, a rua estava cheia de bófia e eu cheio de álcool. Chego ao carro e provo-lhe as mamas. Que sabor! Pequenas mas branquinhas, pontiagudas, iriam dar-me um prazer brutal, se as conseguisse levar até casa. Ainda invisto na ratinha, mas estava muito difícil. Inconscientemente arranco, mesmo depois do meu amigo Nuno, me ter avisado que estava um mar de piranhas. Vou até ao centro de Vilamoura onde vislumbro um Subaru cinza, com dois bófias dentro. Dou a volta e paro dentro da bomba de gasolina, ainda fechada, onde os mangas se acoitavam. Dirijo-me ao condutor e pergunto se me pode fazer um teste ao álcool. Olha para mim e diz que se eu estivesse com álcool, teria que me autuar e que o melhor era ficar sossegado, pois aquilo estava bravo, em operações. Vou para o carro e descanso até o dia começar a nascer. A princesa vomita-se toda, passado pouco tempo. Mal se faz dia, arranco. Tento dirigir-me para a N125, mas dou três voltas a Vilamoura, sem de lá sair. Pergunto a um emigrante que estava a deitar umas coisas ao lixo, como me livrava dali. Ele responde-me, mas fica sem resposta, para a razão que me levava a transportar uma gaja com as mamas ao léu, no pequeno Smart, aquela hora da manhã. O que ele não sabia é que a gaja, a pior das quatro do grupo, se tinha vomitado toda. A camisa, as calças, o carro e que aquilo ainda estava quente. Saí daquele labirinto e chego ao cruzamento de BP, depois de ter fintado a primeira operação stop. Como a sorte não acontece sempre, resolvi parar. A alguns metros mais adiante, uma brigada fazia o favor de mandar parar tudo o que pudesse parar, sem interpelar o trânsito. Já lixado com tanto fugir, isto eram quase oito da manhã, com a gaja já a dormir, vou até á operação stop pedir que me façam um teste de álcool. Assim foi. Concedem-me o desejo  e o aparelho depois daquela festa toda, ainda marcava 0.86. O mono disse logo, se passar aqui a conduzir, são 500 euros, menos umas fodas que não vai conseguir dar na gaja, só de pensar que essa guita, dava para pagar a três putas, ainda por cima sóbrias. Resolvi apanhar um táxi. Saio do carro e nem vê-los, livres. Deve ter sido o negócio da noite, a seguir ao David Geta e ao da bófia. Bem, só me restava uma hipótese, a primeira. Apanhar a N125 e passar por um cidadão, que vai cedo para o trabalho, acompanhado da mulher com calor. Pergunto ali a quem passa, se alguma brigada estava da estação de serviço da BP, até á N125 e arranco. Mudança após mudança, o Smart ronca até casa, com toda a tranquilidade. Já de dia, entro em casa, depois de passar pela garagem e deixar o carro. Estava àrrasca para mijar, ao ponto de ter invadido a Lola na casa de banho e ter mijado no bidé. Ponho um lençol na cama e visto umas almofadas, para encostar a cabeça. Levo umas camisas para a mesa-de-cabeceira, deixo-as por baixo do naprom e deito-me. A Lola deixa o anel que trazia, no lavatório da casa de banho e aterra na cama, onde lhe começo a tirar a roupa. Tiro-lhe os sapatos, as calças e começo a massajar aquele corpo lindo. Pés, pernas, mamas, ventre, rabo…. Apago a luz e encosto-me. Ela pede um cigarro, mas tinha-os deixado no carro. Digo que vou buscar e esqueço-me. Pensei que pudéssemos, comer-nos melhor, ao acordar, mas continuo a massaja-la. Tira as cuecas, aponto o zezinho desprotegido, para aquela rata húmida, larga e penso, ou melhor, não penso. Foi a cabeça, depois era só uma bombada e depois outra, de seguida estava a bombear a sério. A mulher gemia para toda a vizinhança, que sem querer, se apercebeu da festa, ali ao lado. Ligo a luz e ponho o candeeiro por baixo da cama, para assistir ao filme. Só foder e mais foder. Nem queria acreditar, no que via. Ali, na minha cama, feita às três pancadas, a Lola gemia e pedia encarecidamente, que a fodesse até não poder mais. Depois de muita ginástica, tiro o zezinho e jorro leite quente, por cima da fera. Pensei que ficava por ali. Apago a luz e passados poucos minutos, aquelas pernas enormes, abraçam as minhas outra vez, apontando aquela ratona, sedenta de sexo e mais sexo. Já tinha visto um filme daqueles, mas do outro lado, estavam mais quatro ou cinco gajos. Neste, estava sozinho, nas lonas, com zezinho desprotegido de loja fechada e a solicitação, não parava. Só lhe pedia para me beijar na boca. Conheço-me, sei como funciono, tudo podia mudar, se ela me beijasse. Ela nada, só queria piça e mais piça. Volto à carga e peço um forcing, de mais uns minutos ao desprotegido. A páginas tantas, já só lambia e chupava aqueles lábios grossos de cona. Olho para o lado e o cão assistia atentamente, ao meu papel de cão. Naquela altura, até se prestou para vir em auxílio do dono. Enxoto-o, enfio o desprotegido todo torto e bombeio. A fera recebe satisfeita, mais uma esfrega e deleita-se em espasmos sem fim. Penso que estamos satisfeitos e tento fechar a loja. Novamente aquela mão aponta-me a rata e aí acordo a sério. Levanto-me e dou-lhe mais uma trepada. A fera quase que cai da cama, completamente dominada, cabeça para baixo e vêm-se outra vez. Só se vinha de quatro e com zezinho espetado, até ao fundo, sem cerimónias, acelero até não poder mais. Já não tinha leite, eram só espasmos e mais espasmos. Virei-me e pedi-lhe para acalmar, que ao acordar fodiamos outra vez. Dormi. Acordo e a Lola não estava na cama. Vou à sala e vislumbro uma das mais belas fotografias de mulher, que já desfrutei. A mulher estava enrolada, nela própria, no sofá, virada para a parede do lado da janela, de olhos fechados. Devia tê-la trazido para a cama novamente e oferecido o que prometera. Mais tarde, percebi que estava sobre uma pequena toalha de bidé, na qual deixara umas manchas de sangue, Voltei a deitar-me e quando dei conta, estava vestida a dizer que se ia embora. Tinha vestida a minha T-shirt vermelha, que lhe ficava muito bem, mas estava fria, distante e sem graça. O olhar longe e um trato rude. Volto a trazê-la para a cama e fica ali, adormecida pelas minhas massagens na nuca e no corpo. Não lhe tirei a roupa desta vez. Espasma ao fazer cadeirinha comigo por trás. Pensei que podíamos acordar, tomar um banho e foder o resto, enrrastilhados pelo cenário do banho e do acordar. A Lola é uma mulher muito bonita, atraente, alta, pernas longas e perfeitas. Apesar dos seios mais pequenos do que se esperava, são rijos e apetecíveis. Mas, por detrás desta beleza toda, poderá estar uma mulher carente, desprotegida e quem sabe, talvez magoada. Respondeu com agressividade e rudeza às minhas investidas, levando-me mesmo a pensar que, naquela noite, seria eu, ou outro. Não me beijou mais nos lábios, desde que entramos para a cama, tratou-me com frieza, indiferença e distância. Não falou comigo no percurso de regresso a casa, que me prontifiquei a fazer, após pedir-me para lhe arranjar um táxi. Enfim uma personalidade singular..  

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sábado, janeiro 5, 2013 - 01:34

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João Paulo Lima

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