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Hoje
Hoje vou ser rude!
«Sim, também o sei ser…»
Vou dizer, olhando nos teus olhos, que não te quero.
_É verdade! Não, não te desejo… É somente o teu cheiro que me faz morder o lábio inferior.
Mordo-o até que sangre, porque a vontade não me abandona e nem se esgota...
Não é a vontade que ouves falar, não enquanto te afasto. Se não tivesses sido cego, terias visto os meus olhos carregados de desejo, um fogo que me consumia e que procurei sufocar, afastando-o da fonte detonante.
«Até para extinguir um fogo é preciso saber a fórmula certa!»
Hoje vou ser ríspida!
Vou olhar nos teus olhos e dizer que não te quero, porque não te quis!
_É verdade! Não te desejo… Na verdade, até te rejeito!
«É somente o teu sorriso que me deixa num estado de fraqueza além de qualquer compreensão.»
Afasto-te de qualquer pensamento que licencie, espanto o mal, a doença que bombeio do centro da emoção. Vontade de ferro, a minha… Ainda que enfraqueça, não tremo e se não tremo, não vês!
«Afugento-te sem esforço, a tua cegueira serve o caminho.»
Hoje vou ser brutal!
«Sim, também o sei ser…»
Vou morder a tua boca e enquanto te envolvo em beijos, apenas mais uma vez, vou dizer que nunca te amei e que não te desejo.
_É verdade! Acredita nas histórias que te conto… Invento-as para que cresças…
«(…) Aos meus olhos, se pudesses… Tu que na minha vida foste um momento que inventei...»
Lamento, mas não te quero!
É, apenas, por esta vontade cega - que nunca me abandona e nem se esgota – que hoje te procuro além da razão.
Publicado no blog "Olhar Joana"
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