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Evidências
Por detrás da desgraça
Vivem os negócios mais rentáveis do planeta
Em cada foco de miséria
Há um nicho de riqueza que prospera
A cada corpo caído e mutilado pela fome
Há 21 gramas que se evaporam
E se materializam
Na cartola mágica de um magnata
Algures no telhado de um arranha-céus
O diabo pisca um olho
sempre que o “business” prolifera
E palmei-a o iludido
com um sorriso nos dentes
Enquanto abruptamente há alguém que se atira de uma falésia
Toda a desgraça é notícia
Mas ser desgraçado... Não!
Foi-se...
O trajecto para a morte não importa
O que interessa são os "quilos" de sangue presos nas rochas
A informação é veneno ilusório
O estado é soberano e as migalhas são democráticas
A droga de um povo
é a sua subserviência
Quando os poderosos não governam a indústria da cocaína
Toda a droga é penalizada
Prescrita e em conformidade com a lei
A mesma droga adquire um nome mais pomposo e elocutório
numa legalização de "estupefacientes"
Sendo assim tolerada e admnistrada
em maços de tabaco com letras maiúsculas
MATA
Mas como diz o povão ignorante
“ o que não mata, engorda”
Nas ruas, no metro, nos shopings...
Proliferam os bancos alimentares
E a dúvida persiste...
Será a desgraça que pisca o olho
Ou
Será o diabo que é mau e empurra as pessoas da falésia?
As evidências já não se escondem da vergonha
Hoje a vergonha é que se esconde das evidências
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