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A mesma mulher
A mesma mulher
Eram bem jovens quando se casaram. Apaixonados e sonhadores, foram vivendo com cumplicidade e companheirismo, formaram uma linda família.
Nunca sentiram necessidade de se traírem, e o amor era renovado dia após dia, com palavras, gestos de carinho e confiança.
A casa fora aumentada, sonhos realizados e também uma segunda lua de mel.
Os filhos se casaram, vieram os netos e a alegria do casal sempre se multiplicando, enfrentando juntos todas as adversidades, superando obstáculos, resolvendo impasses.
Foi em uma manhã de sol claro e nuvens brancas, durante o café, ele percebeu que ela estava diferente. Não conseguia se lembrar de fatos corriqueiros, mas passou e ele acabou esquecendo.
Mas durante uma noite, vendo um programa de televisão, ela estava inerte, parecia perdida.
Procuraram um médico, e após vários exames, foi-lhe dito em particular, o fantasma do mal de Alzheimer assombrava sua esposa.
Nada disse a ela, com paciência, ele lhe lembrava das coisas que ela esquecia. Mas em uma madrugada, ela acordou aos gritos, com um estranho ao seu lado, era ele.
As crises aumentavam e foi necessário uma internação. Na clínica especializada, ele ia todas as manhãs, passava horas com ela, nenhum dia se lembrava dele, conhecia um admirador sucessivamente.
Foi assim até o dia em que a morte a levou, para seu desespero, que conquistava a mesma mulher todos os dias.
Meses depois, em um estado de total inércia, foi acometido por um ataque cardíaco que lhe tirou a vida.
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Comentários
Re: A mesma mulher
Que triste final para ambos.
Ótimo texto.
Um abraço,
REF
Re: A mesma mulher
Drama de vida, que a muitos faz interrogar.
Parabéns Gisa pelo excelente texto.
Um beijo
Melo