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Os prazeres de cada um
Não ousem furtar-me o prazer
Que ouço das cordas duma viola
Sugo da cerveja que adoro beber
Sinto aos domingos jogando bola
E brota em meus olhos ao te ver
Não ousem furtar-me a alegria
De ver o reflexo da lua no mar
Abraçar à minha mãe a cada dia
Ouvir o sabiá contente a cantar
E de viver uma vida sempre sadia
Não ousem furtar-me as amizades
Que Deus permitiu-me conquistar
Algumas distantes trazem saudades
Outras próximas fazem tudo equilibrar
E recompensam as minhas vontades
Não ousem furtar-me a paz do amor
Que muitas vezes me faz ter prazer
Noutras mais até me provoca a dor
Mas eu nunca desisto em sempre ter
Seja na terra, na lua e onde mais for
Não ousem furtar-me minha poesia
Dela é que extraio o néctar da vida
Viajo pelas ondas de uma bela melodia
Beijo os doces lábios de minha querida
Imagino ser a vida uma sublime magia
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