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Pensamentos 28

                    28

 

 

No seio da sociedade humana há de tudo, maus, bons, tolerantes, intolerantes, egoístas, assassinos, pretos, brancos, amarelos, vermelhos, no entanto, todos são humanos e fazem parte da mesma sociedade global e dentro desta imensas sociedades, cada uma com a sua língua, usos e costumes, completamente diferentes mas, a cor do seu sangue, é igual em todas estas sociedades mas, nem esta igualdade algumas aceitam, embora não tenham outro remédio, porque é a única cor que os une, vivendo completamente afastados ou muito longe uns dos outros.

É estranho, porque sendo todas as sociedades humanas, como é que se odeiam tanto umas às outras, quer pela religião que confessam, quer pela política que têm; em relação a esta, até dentro de cada sociedade há ódios e guerras por causa dos gostos e das tendências políticas; todas as sociedades julgam que são donas da razão e por isso, degladiam -se selvaticamente, como se não fossem da mesma espécie, ao ponto de destruírem as suas próprias vidas, pelo poder, pela política, pela religião e pelo dinheiro, quando a vida não é eterna, apenas há uma e quando morre já não volta, antecipando a sua própria morte, destruindo o que demais precioso têm, a vida.

Nos temos de hoje é tão banal destruir a vida que a sociedade a encara com naturalidade e até nos locais de divertimento como é o cinema, quando aparecem cenas de violência eliminado – se vidas, chegam a bater palmas.

Que estranho é o comportamento desta imensa sociedade humana, quando até dentro da própria família mais íntima se chegam a odiar e a matar – se, só porque divergem de opiniões, por ciúmes, inveja e dinheiro que, é o móbil principal de todas as contendas, até as de amor e ódio.

Nesta sociedade, chega – se a fingir o amor, porque no parceiro pretendido tem dinheiro, levando uma vida de desamor escondido e traição, porque em primeiro lugar se encontra o produto mais desejado e que controla a mentalidade das pessoas, fazendo – o girar à sua volta, como se representasse a vida eterna.

É engraçado, como esta sociedade humana, tenta irrisoriamente enganar o tempo como se isso fosse possível, atacando a sua pele e o seu organismo, com tudo e mais alguma coisa, para a juventude não fugir; é um erro e uma perda de tempo e dinheiro, porque ele não volta para trás, segue sempre o seu rumo impiedoso, quer a sociedade queira, quer não, portanto, não vale a pena tentar enganá –lo.

O tempo pertence ao prazo de Deus, ele é eterno mas, a sociedade desbarata o seu tempo, como se fosse uma coisa de pouco valor, sendo ele um bem precioso, para se fazerem coisas boas pela vida.

Também é triste ver como a sociedade humana trata o ar que respira, conspurcando – o e tratando – o como se não fosse o bem essencial da vida ou motivo da sua existência; como é possível a sociedade humana, proceder desta forma com o ambiente que a rodeia, como se fosse superior à natureza? Ou tem falta de inteligência ou desprezo pela vida mas, o mais engraçado, é que julgam que, ao conspurcar a natureza, apenas pensam que fazem mal aos outros e que eles ficam de fora.

É também estranho a corrida desenfreada que esta sociedade faz atrás do dinheiro, causando graves distúrbios à sua própria saúde, como se ela fosse de aço do mais puro e resistente ao tempo; o que é preciso é ter muito dinheiro, custe o que custar e quanto mais têm mais querem; a ambição desmedida também leva à sua auto – escravatura, à guerra ou ao suicídio mas, a sociedade não aprende, continua a julgar que é eterna.

Enquanto uns lutam para enriquecer, outros lutam para sobreviver, no entanto, ás vezes, uns e outros não chegam a fazê – lo porque gastam a saúde precocemente. Deve – se lutar pela vida que é natural e sublime em todos os seres vivos mas, correm tão velozmente atrás do dinheiro que correm o risco de se cansar tanto e nunca chegar a alcançá – lo. Correndo de acordo com as nossas potencialidades também se chega lá e com possibilidades de continuar a correr preservando sempre a saúde, porque sem ela, não existe nada.

Esta sociedade, de sociedade não tem nada, porque numa sociedade todos trabalham para o bem comum e nesta, cada elemento que a compõe, vive cada um para si, como se fosse únicos no planeta, esquecendo completamente que, vivem acompanhados de muitos milhões iguais a eles mas, estes elementos são todos artistas ou actores, cada um representa o que sabe e quem não sabe é marginalizado do todo que nunca foi todo.

Todos eles são pequeninos ao nascer e ao morrer e só nas ocasiões de grande aflição se lembram que são nada e nada representam senão seres vivos que têm princípio e fim, como qualquer animal mas, ultrapassada a fase das grandes aflições, tudo volta novamente, a arrogância, a soberba, o ódio, o ciúme, a inveja, como se nada tivesse acontecido.

Evidentemente que a sociedade humana não é toda assim mas, a maior parte, assim age, durante toda a sua vida e por isso, como em todo lado, paga o justo pelo pecador; existem coisas boas na sociedade mas, como são mais as más do que as boas, estas são ofuscadas mesmo pela própria sociedade e normalmente, a tendência é só para se ver o mal que a sociedade faz e não o bem e que é mais um defeito entre muitos do ser humano.

A sociedade humana passa a vida a correr contra o tempo, como se o tempo acabasse amanhã, num delírio impressionante, impulsionada pela ambição que lhe é peculiar, no entanto, quando excessiva também mata; a sociedade humana que se diz inteligente, não pára para pensar que, a sua passagem pela vida é curta e atribulada; é normal que todas as pessoas lutem pela vida enquanto cá estão mas, correm tão depressa que, a fazem encurtar mais do que pensam; ela só existe uma vez e é tão mal tratada, como se pudesse mudar como uma peça de roupa.

A ambição é superior a tudo e tudo faz esquecer, até de pensar que somos humanos e que somos um conjunto e não meras peças individuais; o planeta não é só de alguns, mas de todos, e por isso todos temos o direito a compartilhá – lo, com a mesma dignidade.

O comportamento da sociedade humana, fica muito a desejar, pois enquanto uns amam, outros odeiam, enquanto uns fazem a guerra, outros tentam fazer a paz, enquanto uns têm tudo, outros não têm nada; os que têm tudo chegam a jogar fora os excessos e não dão aos que nada têm e enquanto uns nascem outros morrem mas, uns podem morrer de amor e outros de tristeza.

É assim a sociedade humana, cheia de virtudes e defeitos mas, o tempo apaga tudo e tudo não passa de uma ilusão.

Se as plantas não são bem tratadas, elas definham e morrem, pois são precisamente com as pessoas que, quando não são bem regadas com o mesmo amor que é essencial à vida, tal como ar e a água, também definham e morrem; para se dar amor é preciso senti – lo, não se pode fingir que temos mas, todos os seres humanos o têm, só que não o repartem, amam – se a eles próprios, quando outros morrem por falta dele.

Porque será que a sociedade humana se trata tão mal, quando todos ao nascer têm o mesmo destino, a morte? Porque será que Deus tem o poder do tamanho do universo, deixa a sociedade humana fazer guerras, odiarem – se, serem mal tratadas, enquanto outras se superiorizam e fazem definhar o seus semelhantes? Se Deus tem o poder do tamanho do universo e que, segundo os entendidos, a Ele nada escapa, porque será que não estende a sua mão divina e faz com que a sociedade humana seja mais humana e a comportarem – se com amor e paz? Espero que Deus não seja cego, surdo e mudo, ou não esteja eternamente a dormir e deixe todos os animais da natureza entregues a si próprios, principalmente os humanos, onde se pratica a lei do mais forte e do salve – se quem puder.

Estas são reflexões minhas, com algumas preocupações que tenho sobre o comportamento da sociedade humana que, à medida que evolui mais desumana é, tendo alguns desvios de comportamento selvático e de fracos sentimentos. Que Deus salve esta humanidade, antes que ela se extinga a si própria. No entanto, se as sociedades humanas são consideradas inteligentes, não têm que esperar por um milagre que mude o seu comportamento mas, pensar e agir para uma mudança mental, em prole do amor que é o alimento da vida, pois agir assim,  apenas alimenta o seu sofrimento e a morte precoce.

Cada elemento da sociedade esconde dentro da sua mente, um mundo secreto e imprevisível, onde se encontra, o poder da guerra e da paz.

Dentro de cada sociedade humana, existem outras sociedades que se classificam em função do dinheiro e não frequentam os mesmos meios sociais e raramente se cruzam pelo casamento, por causa dos desníveis de vida entre umas e outras. Por estas situações é que se vê como os humanos se tratam uns aos outros, fazendo parte da mesma natureza, sendo todos filhos de Deus como dizem e com tantas desigualdades. É caso para meditar sobre o assunto; apenas sei que a sociedade humana é tão atribulada e indisciplinada que, tem de viver obedecendo a regras impostas pela mesma sociedade, para que a anarquia não se instale no seu seio e por isso, não sabe viver doutra forma se não obedecendo às suas leis e mesmo assim, muitos dos seus elementos prevaricam, infringindo as regras a todo o instante, obrigando a mesma sociedade a aplicar castigos severos, tais como clausura, tortura e pena de morte, esta para os crimes de sangue considerados graves.

Assim com a sociedade cria santos, também cria monstros humanos e estes são verdadeiramente ervas daninhas da sociedade, preparados para matá - la, sempre que tenham ocasião, pois estes são os estrategas que só usam a inteligência para o mal e são os cancros que apodrecem a sociedade de que fazem parte, pois o bem deles é o mal dos outros.

A sociedade humana ainda tem coisas boas que nos faz criar esperanças e expectativas de continuar a viver felizes ou com a pretensão de alcançar a felicidade algum dia; assim, vamos correndo acompanhados da esperança para atingi - la mas, só se consegue com muito trabalho e honestidade que, fazem parte da chamada sorte que tanto falamos e desejamos, porque ela não vem se não a chamarmos através do nosso esforço continuado, até atingirmos a meta natural que, a natureza nos impôs como limite de vida. A luta pela vida nunca deve ser esmorecida em ocasião alguma, por mais adversidades que encontremos nesta luta intensa ao longo da nossa caminhada; é assim que ela tem valor e glória, pelas conquistas honestas que somos capazes de alcançar. Só os parasitas é que vivem à custas dos outros, aproveitando - se do sangue da vítima, para viverem sempre sem trabalho e esforço e infelizmente, a sociedade humana está infestada deles que, estão sempre à espreita duma pequena distracção, para retirarem o pão da boca de quem luta para viver e por isso, devemos estar sempre alerta, porque eles são bem dissimulados, andando no meio da sociedade, à espera de encontrar o lugar e o tempo certo para atacar; estes parasitas até são capazes de matar as suas vítimas para que, a vida deles viva e muitas vezes até a justiça os encobre e os iliba, com a alegação de falta de provas e por isso, ainda ficam com o título de pessoas de bem, continuando a sugar o sangue dos outros completamente de borla e sem esforço; assim vale a pena viver como parasita para muitas mentalidades que continuam impunes, alegres e contentes.

Se eles andassem com uma luz vermelha na testa, como sinal de perigo iminente, a noite seria dia; sem esta sinalização, os parasitas da sociedade continuam a andar disfarçados no meio dela e ninguém sabe quem são, porque são aparentemente humanos iguais aos outros e só os conhecemos quando entram em acção e são descobertos em flagrante. Como não é possível distingui - los, temos que aprender a viver e a contar com eles e às vezes leva - nos a desconfiar de quem não devemos, porque não temos capacidade de os distinguir, para podermos afastar - nos até da sua sombra que é malévola e até são muito capazes de se tornarem parasitas dela.

Alerta, alerta, toca a viver e a trabalhar sempre de olho no parceiro, pois como diz a sociedade, todo o cuidado é pouco e o olhar do dono engorda o cavalo. As nossas distracções são autêntica comida para os parasitas.

 

 

 

 

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quarta-feira, outubro 12, 2016 - 16:01

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José Custódio Estêvão

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