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Prisioneiro.

Mais um dia que terminou.

O Sol voltou a pôr-se, e mais uma noite que começou. Sem a tua presença a meu lado.

São três da manhã, e começo a chorar, a recordar de tudo. Estou sozinho, esquecido e abandonado novamente.

Tentei imensas vezes não apaixonar-me novamente, mas aqui estou eu. Completamente perdido de amores, novamente.

E tu. Tu, que não conseguiste, e nem tentaste fingir que te importavas que este fosse o fim. O fim de tudo …

Todas as coisas que me disseste, não importarão no futuro. Faz o que tu quiseres, porque eu não vou salvar-te quando tu acordares, meu amor. O que é que está a acontecer? Nós nem sabemos distinguir o que é certo do errado …

Tudo o que me disseste, não importará. Faz o que quiseres. Quando acordares, e precisares de mim, eu não estarei lá presente.

E eu, que também não consegui fingir que me importava se este fosse o fim (…)

 

[Continuação]

O nosso fim. Aquele que ambos pensamos que não aconteceria tão cedo. Mas o destino resolveu pregar-nos uma partida.

Existiu uma razão para que nos tivéssemos conhecido, e ainda bem que isso aconteceu. Não mudava nada… Mas, quando “acabamos” algo dentro de mim, morreu. Assassinaste-me! Assassinaste o meu coração, que agora se encontra morto e a derramar todos os sentimentos existentes.

Mas, apesar de morto e a derramar, continua a bater. Continua a ter um batimento cardíaco, bastante fraco. Batimento esse somente causado por ti, e para ti.

Acorrentaste-me, como um prisioneiro. Acorrentaste-me numa imensa escuridão, onde era proibido entrar um raio de luz do Sol, uma fonte de calor. E deitaste a chave fora, para o fundo do oceano, pois sabias que era impossível ir buscá-la para me libertar. Durante esse tempo de prisão e loucura, fiquei completamente viciado no teu amor. Pode dizer-se "um amor doentio e masoquista".

Mas, agora que encontrei a chave e me libertei das correntes que me colocaste, não sei para onde devo ir… Tudo anda às voltas, como um carrossel infantil, onde as crianças gostam de passar os dias intermináveis de Verão.

Continuo a sentir-me prisioneiro, prisioneiro do tempo e do sentimento que tenho por ti, completamente perdido neste mundo.

 

[ Autoria de: Ivo Marques Resende ]

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terça-feira, maio 10, 2011 - 19:50

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