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A torre do bosquímano
(um jardim, uma torre, uma
pedra. (Simbologia e arquétipos de Jung)
No centro de uma abismosa floresta entre montanhas e rios, existe uma torre edificada da mais pura essência. Fixada em um enorme círculo se ergue quadrada, mas seu ápice é em forma de pirâmide. No zênite, um majestoso diamante resplandece como um farol. Símbolo do self do Bosquímano a torre reflete uma translúcida luz.
Sua construção foi um ato reflexivo. Enquanto se iludia entre delírio e lembrança dos medos de criança, não foi capaz.
Então um dia, banhando-se nas águas de um rio viu uma imagem refletida e Narcisou-se! Uma centelha virou clarão e ofuscou seu ego. Compreendeu que existia uma fortaleza encravada no mais fundo lago de sua alma e era preciso emergi-la.
Peregrinando pelo bosque foi juntando pedras e eliminando calos. Passou a torcer anéis para que ficassem com dimensões “calabyais". Sua finalidade era percorrer todas as estâncias e decifrar o PARADIGMA DA PEDRA.
O velho Rei sabia o Mago alquimiou, o Eremita ergueu seu farol e o Profeta falou: - "Pedro, tu és pedra"...
Jung queria mais, bem mais que a simbologia de Merlin. Absorvendo o significado das palavras do Profeta e manipulando a arte de silenciar a mente o bosquímano e psicanalista usufruiu do milagre da transmutação; COMO UMA FÊNIX!
Sentou-se sobre a pedra e refletiu:- Eu sou o que senta sobre a pedra ou sou a pedra na qual ele se senta?
Êxtase puro, quase a “eureca” de Einstein! A simbologia dos arquétipos tomando forma. O inconsciente coletivo desnudado. Jung sabia que podia ser como se sentia. Sua casa sua torre seu exilio. Quem sabe ser mesmo um Merlin e rir da peça teatral montada no mosaico da vida pelos homens.
Jung viu e assumiu o sonho da catedral.
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