CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

A crença

Ponto de partida na contrapartida da veraz mão que nos toca
A existência da vida de cotovelos e braços de força.
Somos o que não somos, por isso queremos o que pensamos
Que não podemos e conseguimos o que não alcançamos.
Crer é ver sem ver, ouvir sem ouvir, acreditar com total crença,
Por isso nossa cama de deleite é a existência divina.

Se algo pode tirar dor e conduzir-nos por desconhecidos penhascos de vidas,
O antidivino arranha no peito da alegria até abrir gangrenas de tristezas
Edificadas no alicerce da temida demonologia.

Dicotômica crença enraizada na terra fértil de nossas mentes.

Quais livros ou manuscritos enfrentaram riachos de anos?
Em quais águas estão as coragens de quem quer libertar-se?
Por que acreditar e por que não acreditar?
Soltem as amarras ou se não arrebentarei com tudo
Para golpear o domínio invisível de fantasmas praxes.

“Saber” é crer, crer é saber o que é mais fácil “sentir”
No exânime andar de causas livres concedidas pelo mérito de quem vive.

Duvido de mim e de todos
Porque sei e todos sabem...
Mas realmente sabemos o que todos sabem?
Sabemos, logo vivemos?
Então não estamos vivos, estamos atordoados pela embriaguez impura desta sabedoria
Que diz-se relacionar-se com a existência da humanidade
Que mais do que nunca ainda não existe e nunca existiu.

Submited by

quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 21:40

Ministério da Poesia :

No votes yet

FranciscoEspurio

imagem de FranciscoEspurio
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 13 anos 19 semanas
Membro desde: 11/08/2009
Conteúdos:
Pontos: 450

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of FranciscoEspurio

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Ministério da Poesia/Geral Todo Poderoso 0 642 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Byronismo 0 784 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Porfiada fugitiva 0 636 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral A Nova Arte 0 504 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Devastação 0 575 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Singelo 0 505 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral O Manto 0 588 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Resposta a uma carta 0 309 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Loucura 0 600 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Coração de pedra 0 479 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Cidade Terra 0 583 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral O Devasso 0 626 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Recôndito 0 602 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral O cintilar das estrelas 0 631 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Efêmero 0 348 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Última visão 0 540 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral A velha arte 0 747 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Uno 0 832 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Brisa do lago 0 586 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Lamúrias de um soldado 0 648 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Bebê de Ferro 0 681 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral Kursk 0 689 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral O fim da estrada 0 569 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Geral O Intrépido Alvaresiano 0 402 11/19/2010 - 18:09 Português
Ministério da Poesia/Amor Ana 0 622 11/19/2010 - 18:09 Português