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Cupído

O poêma mata-me...
Se o ignoro;
Se não me decido a arrumar com ele
Nas paredes ensanguentadas “por rios de tinta”
Em leitos de lágrimas, aquecidas, para torcer a beleza, Branca,
Depositada na goma do papel...
O coração, borbulha no silêncio vocíferádo;
O Poêma percebe:
Fulgura...
Autoritário...
Estancado, louco, ao estágno virado.

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quinta-feira, abril 15, 2010 - 19:24

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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