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"Em Nome Do Verdadeiro Amor" 8ª história do livro: "Estrelas Apagadas"

"Em Nome Do Verdadeiro Amor"

 

F
rancisco, jovem, solteiro, descendente de família abastada. Tinha cabelos encaracolados, magro e atrevido. Estudante universitário, voltava a casa dos seus Pais todos os fins-de-semana como quem retorna há sua Pátria e de saudade experimenta comer a terra Natal, onde sempre tivera vivido, desde que se lembrava.
Um dia, enquanto se divertia com os amigos, viu-a chegar: Descia a rua com uma gamela há cabeça, no meio de umas quantas tantas colegas de trabalho: Só aquela irradiava o olhar de Francisco; que, logo lhe nasceu o apetite para a guloseima da carne...
Margarida vinha de família pobre e humilde: Trabalhava no campo: Apanhava azeitona nas manhãs orvalhadas de gelo; catando, nas relvas dos olivais mal tratados, os cardos do frio roxo nos seus dedos congelados; ou delegava o suor do seu corpo, nas tardes quentes, do cadáver do verão: Nas vindimas, onde o açúcar das uvas se mistura com a essência da vida.
Também nas plantações dos pomares, ou, na arranca da batata, a apanha da maçã ou dos frutos secos, em suas épocas, como: Nozes ou avelãs.
Também cavava a vida, batalhando por alguma melhoria, num tempo sem oportunidades favorecíeis; próximo, ainda, da segunda grande guerra... Como as poeiras desciam os caminhos das grandes rodas, que, antigamente, a revolução de Júlio Verne fizera caminhar para norte. Trabalhava no campo em contacto directo com o céu; como partitiva: Praticava a sua própria vida dedicada á caridade, sempre com o coração nas mãos; sem faltar aos ofícios da igreja. Seus olhos castanhos, grandes, guardavam um mundo, suspenso, com sinais, todos de juventude... Seus cabelos pretos, compridos, largavam o aspecto luzidio, saudável. Deus governava seu coração e cruzara na sua vida a razão...
Passado pouco tempo, já Francisco a tinha na mão; - Sempre aquela condiçãozinha do: Testa-se-ta; dos namorados – A coisa até era boa! Tudo era diferente; a Mulher foi feita para o Homem que, “o mesmo já não se poderá dizer do Homem ”... Não tardou que o resultado das diferenças começasse a tomar forma: Margarida, já não podia esconder ao mundo; estava grávida: O livro abriu-se.

 

Estava entranhado; como uma graça divina... Parecendo sinais de um ser gentil, andrajando sentimentos ansiosos, dissimulados por tanta gentileza aprendida...
Para Francisco, foi a pior coisa que lhe poderia acontecer: Sua vida tomaria um rumo diferente.
Sua Mãe foi o primeiro parente a saber: Um neto(a) seu... Do sangue do seu filho! Do seu sangue: Estava sendo concebido dentro do ventre da humildade: Pobre desclassificada... A Mãe contou ao Pai, muito indignada; o Pai contou ao irmão - o tio – que, por sua vez, contou à tia, que foi, logo a correr, espalhar. Depois, já o mundo sabia: Etiquetando o seu nome no vento: “ Margarida do Cabeço: Grávida de Francisco “. Para os mais pobres, a rapariga, linda como era: Merecia um bom marido e não escolhera mal”! Pois que Francisco era de boas famílias: Tinha em abundância, do sonho dos misérias: Dinheiro... O problema estava resolvido. “Naquele tempo: O Progenitor era obrigado a casar-se para dar a paternidade ao filho...
Para a família do Francisco, esse casamento seria um sacrilégio: Para o bom nome, galardoado, pela vaidade da sociedade.
O peso da responsabilidade caiu em bruto nos ombros do Francisco, que sentia profunda afeição pela moça; embora não sentisse esse peso devido à juventude: Rebelde; sintoma de estudante.
- E agora? Francisco... O que é que pensas fazer?
- A Mãe interrogava, incrédula...
Francisco encolhia os ombros: Estudava; enterrado no silêncio dos seus próprios barulhos.
– “Conclusão: A rã sem patas, não ouve ”.
A família reuniu em debate ao futuro: Os mais idosos apertavam a cabeça com as duas mãos... Chegaram a um acordo: Francisco tinha que desaparecer.
(Ninguém mais te segura como eu!)
A conduta e o respeito embrulharam-lhe o coração de uma forma fria; como pedras nos olhos: Barreira intriguista, lançada, monstruosa: Descoberta estúpida de um mundo... Lá fora, o vento lança a asa: Chamando, ao paladar, o agradável adocicado... Deitou para as costas e foi seguir as honras da família: Esperar que a futura Mãe do seu filho arranjasse pretendente ao nível da sua condição e, assim foi: Logo a família deu movimento há conspiração, que, devido à condição social e à disponibilidade de tráficos de influencias – (Esse fumo, de mim, vai na minha frente...) - Para representar os atributos; revestidos por uma armadura forjada e trajada pela iniquidade: Em segredo, Francisco fugiu, de mala aviada: Alugou um pequeno quarto em Leiria e começou a trabalhar nos lanifícios da redondeza; largando os estudos; com o intento de em pouco tempo viajar para Angola.
*
Margarida pressentia a tragédia da sua vida: Solteira, com um filho nos braços... “ Iria por certo: Ser excomungada”... - O povo falava. Mas o tempo ia passando; a barriga crescendo e notícias de Francisco... (que era bom: Nada). Nenhumas. Passava dias inteiros com o coração afogado num mar, crespado de lágrimas... Até ao dia, em que, uma tia, de Francisco, muito bondosa; `pelo peso da neve que carregava na sua cabeça; com pena da jovem: Chamou-a a sua casa e falou-lhe, muito sensibilizada com o sofrimento das voltas e do caminho que até Francisco a levaria...
*
Um dia, entre o silêncio do céu e a despedida crepuscular, Francisco, ouviu bater, suavemente... (Este dia batera nas portas do seu mais profundo e só lhe lembrava (ela). Desejou-a tanto... Parecendo-lhe que viveu com ela... Antigamente; naqueles tempos, a mulher fazia-se mais formosa, atribuída às graças escondidas, que, os homens, demoravam em entender; atingi-las, poderia constituir a vida dum imberbe... Até às barbas mais distintas). Continuou o sino a tocar: Na porta do seu pequeno quarto. Foi atender: Abriu a porta e o peso doloroso que atormentava o seu coração evaporou-se por ela e a ternura tomou conta dele: Largueza... Espalhara-se por todo o corpo; como se soubesse; como se o sentisse, num algo que lhe o oferecesse; escorrido por uma luz de saudade que se encaminhasse para o amor e: Ali estava, `ela segurando a barriga com as duas mãos... Mandou-a entrar e acomodar... A partir dali: Começou o papel de marido, apesar de não estarem casados, viveram em comunhão o favor imerecido da vida até a nova luz ser apresentada ao mundo. Margarida, dera há luz, uma linda menina.

*

Pouco tempo depois, Francisco, cheio de felicidade e orgulho: Mudou-se, pegou na sua pequena família e levou-a para a terra Natal. A família de Francisco, não recebeu de bom agrado a notícia; mas, fazer o quê? Era assim que Francisco queria...
Realizou-se a cerimónia do casamento juntamente com o baptizado da menina.
*
Um ano depois, Deus dera-lhes uma segunda menina e os seus corações dobraram a alegria da vida. Com o passar do tempo, porém, o amor, observara que, Francisco deixara de o servir; isso, sem dúvida, entristeceu o céu e todos os anjos fiéis; Por outro lado: Cada ser humano que retorna ao laço misericordioso é motivo de alegrias entre eles; visto que têm tal interesse, profundo no bem-estar dos que servem a Deus, não é de admirar que (ele), repetidas vezes os use para proteger os seus servos fiéis na terra; Embora invisíveis aos olhos humanos, `uns poderosos ainda protegem o seu povo, em especial contra qualquer coisa espiritualmente prejudicial.
“ – O Anjo do senhor acampa-se ao redor dos que o temem e, ele os socorre”.
Perigosas criaturas espirituais, perversas, entraram na fraqueza de Francisco, com o desejo de o destruir; - “como um anjo dos muitos que se rebelaram: Abandonando o seu lugar na família celestial... Vieram para a terra e assumiram corpos carnais; começaram a reparar nas filhas dos homens, que, elas eram belas: Foram tomá-las para si: Esposas... O resultado, era a corrupção da humanidade, que, continuava com a péssima influência de Lúcifer, desencaminhando toda a terra habitada”.
Francisco negava o amor a si próprio, odiava a sua própria carne: Deixando de a alimentar e acalentar.
Margarida ansiava o terno afecto do marido e temia o Homem imperfeito que cometia o erro; de, em muitos casos, a maltratar com rudeza e brutal agressividade. Era uma mulher casada, amava o marido e as filhas, ajuizada, casta, boa, de valioso coração; operava em casa e sujeitava-se ao marido, afim de que, se não fosse obediente há palavra; fosse ganho sem ela, por intermédio da sua conduta; junto com, profundo respeito.
Para Francisco, Margarida: Era desrespeitosa, se expressasse uma opinião diferente da dele. Então, Margarida deixou de praticar a caridade, “aos mais idosos; pelas ruas da pobreza”, para cuidar apenas do seu marido, dela própria e das bebés; tornando-se esposa e Mãe, que agia na conquista do amor e do respeito, através da entrega total à escravidão das circunstancias. Mas, Francisco, a cada dia que passava, tornava-se mais mau e perverso, perdendo a atenção há sua pequena família; causando-lhe danos; para a seguir compensar, a esposa com o afecto e ternura, que, ela, ansiava, pacientemente. “Falso e sem raciocínio de palavras e exemplo”. Como um vaso mais fraco, Margarida, apelava a Deus misericordioso que lhe devolvesse o marido com o qual tinha casado; não menosprezava o que o marido fazia, nem tentava sequer usurpar a chefia dele. Era apenas, um espírito quieto e brando, de grande valor: Demonstrava sujeição cristã, mesmo em situações provadoras. Por vezes, Margarida via-se obrigada a fugir para casa dos seus familiares, ou de vizinhos, amigos que, agiam como anjos em protecção dos inocentes.
Francisco usava o afecto, a ternura e as palavras carinhosas até há hora da fornicação: para a seguir encarnar no demónio: Tão depressa esgotava o mel, para logo evidenciar o paladar amargo do fel: fazendo a vida, da esposa, num purgatório de sofrimento.
Três meses depois da sua segunda filha nascer, entre lágrimas e desgostos, Margarida, voltou a engravidar... Porque o seu marido se tornara ciumento e desconfiado, ela, teve receio de lhe falar logo da terceira gravidez e ocultou o segredo, no silêncio, até há noite em que, Francisco colocara a mão sobre a barriga dela: Por aquele pedaço de receio, que a levou a omitir ao marido, a gravidez, nunca antes fora tão grande a ameaça à integridade física, espiritual e moral: A ira do marido falava sem pensar, como que, com as estocadas duma espada; tão desapropriadamente, sem disciplina. Margarida, Começou a adoecer: Perdendo a esperança no amor genuíno entre si.
(Quem tem fé no Filho, tem vida eterna; quem desobedece ao Filho não verá a vida.)
Satanás e seus anjos maus: Os demónios perderam a guerra e foram expulsos do céu para a terra. Os fiéis, filhos espirituais de Deus, se alegraram com a expulsão; os humanos, porém, não teriam essa alegria: Desceu há terra o Diabo, tendo grande ira, sabendo que, (ele) tem um curto período.
Os Demónios atacavam com fúria, parecendo que, o mundo estava prestes a terminar; caindo forte nas fraquezas humanas.
Margarida entrava em desespero, achando que, aquela gravidez tivera sido providenciada por obra má: Pelo Diabo; que encarnava seu marido; atentando contra a vida que se desenvolvia dentro de si... Pecaminosamente. – Sua esta... Sua aquela... Esse filho que carregas na barriga não é meu! Trata de desfazer esse feto; porque, eu não o aceito como meu! – Dizia Francisco; atormentando a fidelidade de Margarida que, chorava em prantos de desilusão para com a atitude do marido.
Francisco passara a pastor que só cuidava de si mesmo; como nuvens, secas de água, impelidas pelo vento: Cuja condenação já estava sentenciada há muito tempo, infiltrando-se, dissimuladamente, no meio da humanidade. Um zombador que seguia os seus próprios desejos; corrompido, como um animal irracional, pelas coisas que entendia por instinto: Prisioneiro da armadilha do Diabo, que o embriagou para fazer a sua vontade. A sua língua, trazia um mal incontrolável, cheio de veneno, mortífero, incendiando todo o causo da sua vida; logo: Desencaminhando a esposa para o mesmo fogo do Inferno...
Depois de ter perseverado e suportado sofrimentos, por causa da insensatez de seu marido
: Margarida desfaleceu; caminhando para a destruição: Pelo amor de Francisco: Ela faria qualquer coisa... Mas, pelos seus filhos; sua carne... Desviara-se da rectidão; como que, nascida para ser capturada e destruída.
Ao sétimo mês de gravidez, ouve silêncio nos céus: Sete trompetas foram dadas às sete luzes, que se achavam em pé, diante do trono, por detrás de um véu, rasgado em dois. Ao oitavo mês de gravidez, Agosto... A primeira das sete luzes, que tinham as sete trompetas, preparava-se para tocá-la.
*
Um Demónio colocou-se diante de Margarida, que estava para dar há luz; para devorar o seu filho no momento... Elegendo-o, no néctar do seu furor, no momento em que nascesse.
*
Dormindo, na sua cama, estavam as duas meninas: A primeira com dois anos de vida e, a segunda, pouco mais de um mês lhe faltava para completar o seu primeiro aniversário: Dormiam o sono das criancinhas; rodeadas de anjos, que, Deus, ali colocara de sentinela, para as proteger. Margarida gritava de dor; sentindo seu ventre revolver; como que, um terramoto irrompendo dentro de si; num violento temporal, arrastando consigo um terço das estrelas do céu. Então, inconscientemente, como que forçada pelo Demónio: Abriu a boca largando três pragas: Fogo; fumaça e enxofre; a seguir: Engoliu uma enorme quantidade de comprimidos; que seu médico lhe tivera receitado, para a agonia desorientada; pela imoralidade de Francisco. Naquele momento o sol e o céu escureceram, com a fumaça que saía do abismo.
Da mão de uma luz subiu, diante do Sol, a fumaça do incenso, com as orações dos santos. Então, o anjo pegou o incensário, encheu-o com fogo do céu e lançou-o sobre a terra e houve trovões e uma voz ecoou por toda a divindade, dizendo: “Aquele que vem virá; não demorará”. Milhares de milhares de anjos correram e o som das suas asas era como o barulho de muitos cavalos a trote, correndo para a batalha.
- Margarida tombou, inconsciente.
A primeira luz tocou a sua trompeta e fogo, misturado com sangue, foram lançados sobre a terra...
Francisco procurou a morte, mas não a encontrou: Desejou morrer, mas, a morte fugira dele. Diante dos seus olhos, a batalha começou... A segunda luz preparava-se para tocar a sua trompeta...
Os anjos maus, fiéis ao Diabo, arrebataram a Alma de Francisco, arrastando-a por silvas, tojos e pedregais: Amarraram-na a uma estaca, por, sobre uma montanha de gemidos de terror e ranger de dentes; o céu fechou-se e, sobre a Alma de Francisco, desabou uma torrencial tempestade de sangue: Sangue de boi, misturado com ventos, transformados em sangue de bode; ferindo a terra com toda a sorte de pragas... Depois, a besta trepou do abismo, envolta numa nuvem, com cheiros do enxofre queimado: Rugiu como um Leão e o rugir transformou-se num estrondo por baixo da montanha; a seguir, a montanha abriu uma cratera e dela, saiu uma coluna de fogo. Do centro do fogo, ouviu-se uma voz, que rasgava toda a terra, deixando entrar um mar da cor do ouro; com todas as impurezas que a tentação do Diabo pode conquistar dizendo: (- EU SOU O VERDADEIRO GOVERNANTE DESTE MUNDO). Depois, apareceu uma forma de pessoa, com cabeça de bode e sete caudas de dragão, cuspindo labaredas de fogo pelas ventas de boi; pelos seus olhos escorria o sangue, que, mostrava rostos inocentes, de olhos caídos, que se retorciam desfigurando-se; mostrando o mundo inteiro aprisionado no poder do iníquo; reflectindo a personalidade da criatura espiritual, invisível, habitando sob a influência do ódio, engano e crueldade... A criatura apontou as sete caudas ao coração de Francisco, preparando-se para o transportar para o seu domínio total.
A segunda luz, tocou a sua trompeta e um grande monte em chamas, foi lançado ao mar...
Apareceu, no céu, uma mulher vestida com o sol e, seus pés, enterrados na lua, por de baixo de uma coroa, de doze estrelas, que lhe, iluminava a cabeça. Mostrava-se grávida; de mãos dadas a duas crianças, que, sorriam de felicidade, como se, o castigo, na Alma de Francisco, lhes trouxesse um motivo de paz. A imagem transportou, até ao seu ser superior, a esposa, as suas duas meninas e todas as atrocidades que dissera: Largadas como veneno mortífero em direcção ao feto. Viu sua Esposa, amada, postada nos domínios do seu inferno: O Demónio, do seu veneno, enfiou as garras, dentro do corpo dela; arrancando-lhe o fruto e mostrando-lho; filho seu: Sendo regado com o sangue do cordeiro...
A terceira luz, das sete luzes com suas trompetas, preparou-se para tocá-la...
A criatura aproximou-se da Alma de Francisco e chicoteou-a com as labaredas do fogo que saíam da sua boca; seus olhos vidraram-se como uma casa fechada, inundada com as águas do seu coração, até às janelas, fechadas, ondulando violentamente até quebrarem as vidraças e saltarem para fora de si; como um mar de desespero, mostrando sinais exteriores da fé, que, adormecida, se ocultara na sua emoção pecaminosa. Quando a besta, embalava as sete caudas em direcção ao seu coração: A terceira luz tocou a sua trompeta e uma grande estrela, arrastou um terço das estrelas do céu; queimando como tochas, sobre os rios e as fontes de água.
Francisco, postado sobre seu rosto, arrependia-se, profundamente, de todas as blasfémias contra Deus. Naquele instante, milhares de anjos investiram sobre a criatura, tirando-lhe todo o poder e aprisionando-a nas entranhas da terra queimada. “Até que voltasse a ser chamada pela ganância das coisas chamadas: Maravilhosas tentações”... Francisco, levantou-se com todos os anjos a aplaudir e caminhou recto, para os pés do Senhor... O Manco não se desviou; antes: Foi curado na disciplina de nosso Senhor Jesus Cristo. A quarta luz, das sete luzes com as sete trompetas, preparava-se para tocá-la. Antes que a Alma de Francisco fosse devolvida ao seu corpo as seguintes palavras foram gravadas na essência do seu coração: (O fruto da justiça semeia-se em paz). A Alma foi devolvida ao corpo.
A quarta luz tocou a sua trompeta e, um terço do sol foi ferido, um terço do dia ficou sem luz e também um terço da noite.
Enquanto, Francisco era carregado aos ombros do Senhor, ouviu, nos céus, uma voz: “Ai dos que habitam na terra”, por causa do toque das trombetas que está prestes a ser dado pelas outras três luzes! “Naqueles toques, os Homens procurarão a morte, mas não a encontrarão; desejarão morrer, mas, a morte fugirá deles”. Depois, o céu rasgou-se e sete trovões abriram as goelas para falar; o silêncio desabou na terra e suas sete vozes afundaram-se nela; deixando, no céu, suspenso: Um grito – “Não haverá mais demora!” Francisco, voltou a si e correu nas pernas do Senhor, para acudir a Margarida, sua Esposa, desfalecida no chão do seu quarto aonde, os anjos a salvaram para aquecer de amor aquele que se recusava a morrer, antes de nascer.
Margarida entrou nas urgências do Hospital, já em coma; intoxicada... Tiveram que lhe fazer uma lavagem ao estômago... O céu abriu-se e lançou há terra um pedaço da sua luz; de seguida, ouviram-se vozes, milhões de vozes e gritarias, anunciando o sucesso da passagem, do escolhido há vida.
O coração, de Francisco, pululava; de uma alegria inexplicável; perdera-se num paraíso de pradarias, com todos os frutos para alimento e todo o tipo de sementes... Fazendo a cor maravilhosa de um mundo semeado por gestos calorosos, do verdadeiro amor. (Os campos, transformaram-se em jardins de alimento; Tanto alimento físico como alimento espiritual: A pacificidade de Francisco unira-se com a família e, nos serões do inverno, ouvia-se, pelos campos da vida, o som angelical; que se aproximava do seu lar, enchendo-o da alegria conquistada aos sacrifícios e mantida pelas ofertas à caridade. Não à estrela de outros Deuses; ídolos a que alguns se fazem adorar.
- “Os homens são piedosos e têm uma luz no coração”.
Margarida, sentia que aquele dia tivera morrido e ficara feliz com a festa da vida que tinha deitado ao mundo; lembrava-se perfeitamente do anjo que a acompanhou na sua aflição e vira toda a turbulência do céu, provocada por o seu erro possessivo instintivo. Nos seus olhos brilhava a alegria: Deus ouvira as suas preces: Dera-lhe o marido de volta e uma família maravilhosa que se enfortalecia na bondade e nos mistérios de Deus. Conquistou um marido desobediente á palavra e ganhou-o sem ela, por intermédio da sua conduta, aos olhos de Deus, junto com profundo respeito. Ambos praticavam a caridade e Francisco, tornara-se no pastor que guardava o rebanho do Senhor.
FIM

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segunda-feira, dezembro 20, 2010 - 02:14

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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