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Entrevista do mês de Maio de 2012: António Duarte

Entrevista do mês de Maio de 2012: António Duarte

A poesia: Que significado tem na tua vida?

- A poesia é um estado de espírito de livre expressão que me reflete no que sou; é nela que me posso alcançar; não me importo realmente do mais que me possa acontecer: O Poeta encontra o momento e o poema apodera-se de mim, como se sempre soubesse onde me encontrar…
“Claro que primeiro entrego-me por completo à inspiração qual me evade a todo o instante… O que mais me preocupa, consecutivamente, como uma doença, é concentrar-me no Mundo real onde todos os seres labutam o amanhã, preocupados com suas vestes e caprichos de vaidade; mas, por ai nada que me afete ou faça mal…”
A poesia é a minha vida é uma forma lírica e inconsciente, de me libertar, “divagando ou não” de mim, mesmo ali, quando incendeio doces “pensares” e gulosos sentimentos, ao respirar as emoções de possuir todos os caminhos para me expressar.
Poesia é encontrar-me sempre de novo criança que cria a arte obedecendo ao coração.

O que sentes pelo waf?

- Para ser sincero, que assim o convém: comemoro uma alegria profunda por sua existência; qual, desde o início, encontrei de braços abertos, oferecendo-me a oportunidade de um abraço acolhedor, que recebo ainda: Pela oportunidade de contribuir, partilhando, comentando e postando emoções sobre outras emoções, onde me delicio e me revejo muitas vezes de harmonia e amizade...
Pelo WAF, sinto grande amizade, respeito e carinho; sendo, especialmente: Um quintal amigo, por onde me ligo a muitas outras janelas… Que alimento teria a minha Alma que não a união de tantas, como uma sensibilidade só.

O que sentiste quando viste as tuas obras publicadas?

- Primeiro, como sempre acontece, caminho para a inquietação de um sonho onde outrora pensei nunca realizar, mas um sonho como este nunca termina; pelo contrário, requer a atenção eficiente da melhoria, do aperfeiçoamento de todos os momentos em que a obra nasça. Ver o meu primeiro livro “Pulsar Sombrio” publicado, foi mais que a alegria de um pai com o seu primeiro filho. Depois, o segundo: “Beijo na Idade” foi um desejo enorme de mais, mais filhos assim para que preencham os vagos da minha vida. Cada obra é um filho; um filho que nasce como primeiramente sentido; algo forte e glorioso. Sim! Senti glória e gostei um pouco mais de mim.

Para além da poesia, que outras formas de arte te atraem?

Gosto de sentir a macieza do barro nas minhas mãos, no meu rosto e por todo o meu corpo…
Gosto de ouvir o chilrear das aves no esplendor da madrugada…
O silêncio! O silêncio que inebria a minha Alma e estimula a minha fantasia.
O mar no seu vai e vem enquanto me afoga de maresia.
Gosto de tudo, tudo, para mim, é arte. A vida é arte… Em especial gosto da arte de amar sem mãos qual parece não pertencer às obras do Homem.

Fala-nos dos teus projetos futuros…

Não diria projetos. Tenho sonhos; pois, que futuro poderá um homem de 50 anos de idade e desempregado obter neste País? Acredito que, todas as escolhas que eu fizer moldarão o meu futuro; então, Tenho trabalhado afincadamente e espero conseguir, brevemente, editar um dos livros mais marcantes da minha vida, no qual desenvolvo os meus conhecimentos e experiencias, que fui adquirindo ao longo dos rascunhos na minha prateleira e das memórias ainda dentro de mim; assistindo, prosaicamente, a fantasia e a realidade de um passado bem mais tenebroso. “Um céu sem nuvens” é o título do livro que representa vários personagens e situações.

Obras marcantes:

Não existe obra marcante que me marque mais que uma outra qualquer; toda a arte é, para mim, como estátua esculpida no horizonte do artista…

Fonte de inspiração:

Ora ai está uma boa pergunta. Tenho conhecido pessoas que dizem procurar ou esperar a inspiração; outras que dizem que a inspiração não chega a elas… Tudo é um pouco confuso quando ouço lamentos daqueles que querem e dizem que não têm; penso que quem realmente quer, já encontrou; a inspiração encontra-se no ato das coisas simples, na boa observação, na compreensão, nos sons, enfim: Encontro-a em qualquer lugar, até mesmo, florindo nos poros da minha pele… Não o saberei dizer, pois que, se quero inspirar-me no que quer que seja, inspiro-me no céu até onde os meus olhos já não alcancem, no Universo imaginário de mim, no infinito,n o incompreensível… Posso dizer que a inspiração nasceu comigo e faz de mim o que sou: Um sonhador.

Filme preferido:

Africa Minha; Emocionante.

Canção preferida:

Todas as canções mexem comigo; a música é como ar que respiro pelos ouvidos; mas, “Vejam bem” de Zeca Afonso é uma música que me toca profundamente, amo-a; como-a com minha Alma para alimentar todos os meus sentidos.

Palavra que me define:

Sonhador.

Jantar perfeito:

No campo, ao luar, pratos de alegria, talheres de amor e uma flor para me acompanhar.
Não sou esquisito; qualquer dose de paz alimenta a melodia poética que tenho dentro de mim.

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Comentários

imagem de antonioduarte

Obrigado amigo Abilio, (O

Obrigado amigo Abilio,
(O derrame é simples e por sê-lo se torna…)
Perfeito!
Como apenas o poeta profetiza, no seu parecer, que tem a obrigação dos aparos; para o encontro, ou o mais aproximado à vislumbração…
Assim, meu amigo, agradeço o expressivo e maravilhoso comentário e, retribuindo com os mesmos votos: Deus te dê em dobro aquilo que me desejas.
Grande abraço.

imagem de MariaButterfly

adorei ler a entrevista cheia

adorei ler a entrevista cheia de inspiração,

vê-se bem que arte é um estado de sua alma,

"Gosto de sentir a macieza do barro nas minhas mãos, no meu rosto e por todo o meu corpo…
Gosto de ouvir o chilrear das aves no esplendor da madrugada…
O silêncio! O silêncio que inebria a minha Alma e estimula a minha fantasia.
O mar no seu vai e vem enquanto me afoga de maresia.
Gosto de tudo, tudo, para mim, é arte. A vida é arte… Em especial gosto da arte de amar sem mãos qual parece não pertencer às obras do Homem."

que continue a ser assim,

beijo

imagem de antonioduarte

Olá amiga

Olá amiga MariaButterfly,
Muito é o prazer de encontra-la de incentivo a mim; obrigado pelo apoio E pelo desejo de que continue assim. Pois é minha amiga, assim fui, assim sou e assim serei; que em mim prevalecem as palavras, não as palavras afincadamente, mas as emoções que tento transmitir. Nem tudo são rosas; na maioria são os espinhos que me comandam, mesmo que esses não existam na minha carne… Sei-o muito bem, aquele que sangra nos meus olhos por um assombro de paz que o meu coração possa distribuir, mesmo por palavras, que não são minhas, mas sim, de quem as souber decifrar…
Só com os nossos corações poderemos verdadeiramente amar, assim o amor sem mãos; já outrora, o Homem esculpiu a estátua sem mãos, aquilo foi obra do céu, o céu deu ao Homem a luz como ferramenta que soubesse usar com as suas mãos; chamaram-lhe a Deusa do amor, mas as ignorâncias não aceitavam que se colocasse a consagração do amor numa imagem sem mãos; mas como poderia alguém amar sem as suas mãos? Era a questão, Ímpia, que lavrava a condição, aqueles que não conhecem o verdadeiro amor ainda lavram da mesma maneira. Certo é que com as nossas mãos podemos mostrar e até levar a quem precisa, o amor… Mas o amor não precisa das mãos.
Perdão. Poderia ficar aqui escrevendo opiniões sobre qualquer que fosse o entretém, mas, não posso.
Agradeço a participação e o esforço que a minha amiga distendeu neste pequeno-grande momento dedicado a mim qual permitiu assim elevar, sublimemente um pouco mais de felicidade.
Muito obrigado
Saúde não lhe falte
Beijo

imagem de Mydeepsoul

Caro amigo António, Fiquei

Caro amigo António,

Fiquei emocionada com a sua entrevista, perceber a sua simplicidade, a sua generosidade e entrega… valores que se perdem nesta sociedade cada vez mais egoísta e ambiciosa. Valores que muito aprecio no ser humano, mas que poucas vezes encontro…

São tantos os pequenos momentos, uma só palavra, um simples olhar, um iluminado e sincero sorriso que nos faz transbordar de emoções, que se perpetuam em nós como presentes divinos que não esqueceremos jamais… Tantas vezes o tão pouco é o tão tudo…

E no entanto, frequentemente esquecemos e passamos a vida inteira à procura… esgravatando, tal loucos deprimidos, lutando contra o tempo… eternos insatisfeitos, à procura… à procura… e tantas vezes sem saber sequer bem do quê…

Muito obrigada por este momento… iluminado :)

Um abraço
Sandra

imagem de antonioduarte

Olá amiga Sandra, Por um

Olá amiga Sandra,
Por um lapso de tempo encontro luz, nas palavras proclamadas, como presentes valorizados pela emoção. É maravilhoso saber que ainda existem valores no ser humano mas, do valeroso, por certo não vale tanto assim; pois que se esconde, fugindo às possessões e à soberba dos meios… Quando a procura não sabe o que mais encontrar e, se encontra, logo sabe julgar e difamar como se a loucura apenas pertencesse ao insinuado e este, não tivesse a ordem de se lavar; quando assim, produzir no seu papel as mais frequentes insatisfações.

“Chamem-me louco pois não sou pouco”

Amiga; suas palavras me emocionam com a verdade do Século, mas, como bem o diz: “ […] à procura… E tantas vezes sem saber sequer do quê…” Será, talvez, esses pequenos momentos? Quais desígnios nos encaminham e nos mostrem sempre o que não queremos ver?

Foi para mim um momento muito valoroso qual me satisfaz alegrando todas as páginas, que em branco, jazem, ainda, sobre os palpitares do meu coração.
Muito te agradeço por este momento que dedicas a mim entregando na pura das sensibilidades o jeito lindo da tua opinião.

Muito obrigado

Recebe de mim, na tua Alma, com grande carinho, beijos de humildade recheados na minha gratidão.
Sorria e seja feliz na verdade como condição
Obrigado por comentar-me
Grande abraço.