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Escreves ou não?
Uma pedra amovível,
um sapato desligado do céu,
uma roupa rasgada no arame;
a palavra diluída no fermento,
o público que ressuscita
no pelourinho da vila
em limite infame.
.
Gira a bola no planalto,
está na hora de regressar.
A chave está partida
na heróica despedida
de um poeta sem cor.
Arde o projecto
de um pergaminho novo.
.
Uma pedra regressa
ao fermento da partida.
A chave ressuscita
e no pelourinho
cai a bola do projecto.
O poeta arde na palavra diluída,
o público de arame não existe.
.
Está na hora de escrever
um pergaminho público,
uma vila inteira
espelhada no azul do céu.
O sapato move-se na luz
e no planalto chora.
E ri.
- Poeta escreves ou não?
rainbowsky
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