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Fumo

Lentamente se evapora
esse fumo
que foi outrora
sonhos, sorrisos,
beijos ténues
e te despertou os sentidos.

De novo, calmamente,
lanças um olhar á aventura
desse fogo, desse fumo
frio e quente.
Relaxas e ris,
imaginas o que não consegues ver,
esqueces tudo de mau, tudo o que faz sofrer...

Por entre o fumo segredos,
numa roda de amizades,
desvanecem-se quaisquer medos,
lembram-se às vezes saudades.
E antes do fim,
antes que o fumo acabe,
conta-se a estranha verdade,
de histórias, filmes ou fábulas,
de que é feita a irRealidade.

Com esse brilho nos olhos,
deixas depois de sentir,
como se o teu corpo
já estivesse a dormir,
embala-te então um lânguido torpor,
pensas até, que descobriste de é feito o amor:
Fumo, apenas fumo e nada mais.

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terça-feira, janeiro 5, 2010 - 00:07

Ministério da Poesia :

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MiguelRaimundo

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