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"Introdução do livro: "Estrelas Apagadas""

"Introdução"


Estas são nove das histórias que tenho para contar.
Comecei, como quem navega, “no incompreensível” por juntar os trapos, espalhados pelos vastos rascunhos, na minha prateleira acumulados.
Pensava escrever uma novela imaginária e realizar assim o sonho de todos os escritores…
Pois que, desde sempre, fui um sonhador daqueles a quem, normalmente, as pessoas chamam de falhados: Sim. Mais parecia um falhado; um Zé-ninguém que nunca serviu para ganhar dinheiro: Trabalhar, até que eu trabalhava; aliás: Sempre fui um bom trabalhador, mas um bom trabalhador não é aquele que rebenta com a saúde desde a primeira hora do dia, mas sim aquele que vai trabalhar todos os dias e eu pertencia há classe dos que trabalham e não tinha tempo a perder com conversas ou, entretenhamos na casa de banho; mas, nunca fui amigo de ir trabalhar todos os dias. Não. Não porque eu fosse preguiçoso: O problema, que não é problema algum, é que o meu idealismo não me permite a venda do meu tempo, do meu suor, do meu sangue, da minha própria vida; em troca de uns míseros trocos: Eu era um sonhador “era e sou e vou continuar a sê-lo enquanto este meu corpo sustentar um grão de vida. Então, a razão da minha opinião, de mim, é escrever; sonhar e largar no branco das páginas todas as luzes acesas no meu coração. Não me importo preocupadamente com o que me possa trazer o futuro. O que de mais valor se incorpora em mim é a alegria que sinto enquanto viajo pelo Universo abrindo portais sobre portais, para voltar a mim, como quem sorri enquanto saboreia o aroma das flores…
Durante quarenta anos da minha vida, poucos foram aqueles que eu tenha contado. Ou seja: Muitas vezes morri para de novo nascer e de novo, consecutivamente, morrer; morrer de uma forma espiritual, como quem troca de camisa para se apresentar às línguas da ignorância; voltar a casa e trocar de camisa para trabalhar, para encontrar em si uma forma; uma imagem que apenas quer divulgar. Mas eu não queria a popularidade, não queria, nem aceitava o veneno da vaidade. Eu era eu; queria ser sempre eu: pensar por mim e seguir os meus sonhos como o vento que se espalha pelo Mundo sem nunca ter lugar certo onde assentar. Conhecer a terra onde nasci e cumprimentar as coisas simples no encanto de cada dia. O Mundo também é meu. Eu pertenço às flores e tenho, por direito, pisar todas as fronteiras na conquista do verdadeiro amor, como as minhas goelas que respiram desse ar. Podia sentir a revolta dentro de mim mesmo, a angústia, o desespero de nascer e morrer no mesmo lugar. Queria conhecer o Mundo, as pedras, os rios e as montanhas; as coisas que os demais não têm tempo para contemplar, apenas ouvindo a minha morte, dentro de mim a chamar.
Para concluir, rapidamente; como quem diz: Lá na frente... – Lá está tudo; tudo o que as vidas, (em si) os leitores, têm para ler e ver dentro de si próprios... A viajem que estou prestes a desenvolver. Pois que, aqui, constrói-se a loucura, trepando, prosaicamente, sobre as raízes da minha carne; lavando o meu rosto com a obra, límpida, das minhas mãos.
Verdadeiramente, o que preciso de dizer é: Que o leitor se satisfaça e se atire para um canto, no conforto da alegria escangalhando-se de rir; de olhar a caricatura...
“Que o vento acaba; sela a goela... Talvez que ‘ele‘ esteja preparado, lambido e usado; que seus membros carregou e aliviou: Oferecendo-se à luz que o obrigou, quando não gostou; para aprender a gostar”...

Aqui deve existir uma barreira: Entre as lágrimas de um; e, o sorriso do outro, que, `apetece aplaudir.
... De todas as coisas que se possam dizer a lembrança acorda a emoção e, a lembrança, guia a luz: ofuscando o caminho, que se aperta; irregular, desnorteado, chamando, há frente: O semblante pendente...
... O mundo ficava à parte, fora de si próprio; quando o mar se levantou, agitando a crispação...
- Mas... Para melhor: Passemos há leitura.

 

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segunda-feira, dezembro 20, 2010 - 02:30

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antonioduarte

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