CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Madrinha de Guerra

Deste verso com ternura, vou mandar, que neste cenário de guerra estou a passar.
Nem amor nem luxúrias, mas tristeza e amarguras, com o vento vou mandar esta carta de amor.
Sofro em silêncio a dor!
Porquê eu senhor?
Que o destino a mim mandou, neste inferno que pintou, com tinta da mesma cor, este cenário calhou.
Mando assim com o vento, este meu triste lamentoamurdaçando assim a dor, que aqui, eu padeço, em solidão por amor...
Porquê eu senhor?
Que deixei o cantinho do meu lar, onde só se vê corpos multilados no chão, cobertos por tinta saíndo dos seus corpos.
Outros simplesmente, fixam os seus olhares lá no horizonte na esperança, de vivos poderem voltar aos seus sonhos de criança, sonhos que foram roubados, empurrados para este cenário real.
Queira Deus então voltar, assim peço todas as noites ao deitar, porque, no dia seguinte, não sei se vou acordar, e deste cenário sair, ou se mais manchar o inferno com a minha cor, que meu corpo produz...
Nestes versos de ternura, com o vento vou mandar, que neste cenário de guerra, por mim está a passar...
Não importa ficar só, em solidão, neste luigar, ao ver o vento levar a minha murdaça, minha dor, todas estas cartas que escrevo em paz com muito amor!
Cheio de felicidade e alegria de finalmente regressar ao aconchego do lar, onde um dia nasceu, deixando naquele lugar seus sonhos antigos.
Consigo morreu a sua nova esperança, à porta bateu da sua amada. Que valeu,por tudo o que passou?
Naquele inferno que viveu, na porta do seu amor bateu, após todo o seu sofrimento, por fim, valeu toda a sua espera, amargura e sofrimento.
Veio uma carta com o vento enrolada em lamentos,às mãos de uma madrinha de guerra, fazendo dela seu refugio, longe de todo o cenário de guerra, escolhendo para seu regresso, o leito daquela madrinha, que era sua amada...

Submited by

domingo, novembro 29, 2009 - 18:13

Ministério da Poesia :

No votes yet

Angelo

imagem de Angelo
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 11 anos 49 semanas
Membro desde: 11/29/2009
Conteúdos:
Pontos: 3156

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Angelo

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Prosas/Pensamentos TER FÈ... 2 794 08/15/2010 - 02:01 Português
Prosas/Ficção Cientifica SEM DESTINO SIGO... 5 723 08/15/2010 - 01:58 Português
Prosas/Romance PAIXÃO, RAZÃO, AMOR… 3 933 08/15/2010 - 01:56 Português
Poesia/Amor POESIA DE AMOR… 10 962 08/15/2010 - 01:48 Português
Poesia/Amor DECLARAÇÃO DE AMOR! 10 619 08/15/2010 - 01:44 Português
Poesia/Amor Não desisto 3 590 08/15/2010 - 01:40 Português
Poesia/Amor SOU ASSIM NO AMOR… 3 633 08/13/2010 - 22:45 Português
Poesia/Amor SAUDADES DE TI! 1 577 08/12/2010 - 02:48 Português
Poesia/Geral MINHA RAZÃO… 5 726 08/11/2010 - 22:43 Português
Poesia/Meditação COM ESFORÇO... 3 987 08/11/2010 - 02:04 Português
Poesia/Meditação A FORMIGA E A CIGARRA 7 836 08/10/2010 - 03:16 Português
Poesia/Amizade CASO RARO… 3 692 08/08/2010 - 22:32 Português
Poesia/Tristeza Ó MAR DE EMOÇÔES… 3 964 08/08/2010 - 22:29 Português
Poesia/Amor MUSICA DE AMOR... 3 645 08/08/2010 - 22:24 Português
Poesia/Intervenção LAMA DE MORTE... 3 544 08/08/2010 - 22:22 Português
Poesia/Amor ENTRE TRILHOS 5 871 08/08/2010 - 18:56 Português
Poesia/Amor QUERO SER... 7 881 08/07/2010 - 15:16 Português
Poesia/Meditação PORQUE SERÁ… 3 639 08/04/2010 - 01:09 Português
Poesia/Meditação SOU LIXO... 1 696 08/02/2010 - 03:26 Português
Poesia/Gótico A MORTE LEVAR... 2 754 08/02/2010 - 02:25 Português
Poesia/Pensamentos SERVOS DO MAL… 2 1.070 07/31/2010 - 03:28 Português
Poesia/Pensamentos DESESPERO E IRONIA… 3 623 07/28/2010 - 16:54 Português
Poesia/Tristeza DOR DE MORRER 11 1.311 07/27/2010 - 23:23 Português
Poesia/Pensamentos MAS QUE SONHO RUIM… 5 664 07/27/2010 - 22:52 Português
Poesia/Amor POR AMOR... 4 842 07/26/2010 - 23:31 Português