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Maio Ausente

Longe vão as memórias
desses tempos,
longe morreram os mártires
dessas fés,
e mais longe perecem as crenças
dos que crescem na ausência
do sangue dos vencidos.

Lutas Tu ainda? Dormindo aí
sozinho ao relento...
porquê? Para quê?
Se o Maio
não existe nestas terras!

Porque
gritas ainda contra os monstros?
Se se calaram as bigornas
e já não haverá mais foices nas searas,
só o som de silêncio dos algozes.
Tombado, cansado e caído resistes ainda…
dizes: – Não!!!

E a resposta, para o bem e para o mal,
é a eterna acumulação de capital,
porque jamais houve Maio nestas terras!

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terça-feira, janeiro 5, 2010 - 00:18

Ministério da Poesia :

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MiguelRaimundo

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