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Monolito
Penduro o meu sobretudo no cabide a meia-haste
A manhã nasce numa nova latitude
Mudo de atitude
O leitor de CD´s em modo Play é meu ´standarte
Um cavalo no horizonte desafia a neblina
Cavalga a galope Ma Non Tropo
Mais veloz que a sua própria crina
Ultrapassa a velocidade da minha retina
O jockey de jaqueta amarela dança frenético o tirol
As bailarinas do Crazy Horse rodopiam o seu French Cancan
No interior de um cálice de licor de genginha
Em equilíbrio precário
O suspense de uma película melodramática
Reproduz a linearidade de uma vida
Melimétrica
Televisor a cores (Techinecolor)
A palavra “dossier” pode escrever-se
De igual modo “dossiê” sem erres
Não se trata de um neologismo
Tão pouco de um galicismo
O CD passou para o modo Pause
As notas psicadélicas em S L O W MOTION
Enrolam-se à minha poesia português suave
Um toque surrealista é favor, s.f.v. Senhor Comentador, uma ovação!
Os olhos da noite cintilam
Mais do que o habitual
(a lua deixou os óculos em cima da capa do CD)
O ritmo saltitou na aparelhagem MONOLITO.
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Poesia/Geral | O Nada é sempre um acaso | 1 | 657 | 01/11/2010 - 18:21 | Português |
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