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EN EL FULGOR

EN  EL  FULGOR                                                                                                                       
En el fulgor del poniente,
Que retrocede su paso
Yermo se infiere mi ocaso
Raudo, perenne, latente.
Mientras la noche  silente
La tibia luz debilita
La puesta, infame recita
De mi alma esa levedad
Que demuestra sin piedad
La eternidad que me habita.
MERY SUESCUN.

Ave María PURÍSIMA.
Que Maestra pa escribir,
Así la espero yo aquí,
Sentado sobre mi cama,
Volando por la mañana,
Para dejar de sufrir,
Pues si tú puedes venir,
Me brindarías Consuelo,
Yo mi mayor Anhelo,
Mis brazos tengo que Abrir. 
SABANETA, Mayo 15 DE 2.019.
PEDRO NEL JIMÉNEZ CASTAÑEDA.

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segunda-feira, maio 20, 2019 - 20:57

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PEDRO NEL JIMENEZ CASTAÑEDA

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