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Tiernamente amigos (Victor Heredia)

Tiernamente amigos
 

Composición: Victor Heredia
 

Eramos como quien dice tiernamente amigos
Dos pequeños vagabundos a lomo de río,
En nuestro pequeño bote de madera
Ibamos pariendo luz de primavera
 

A los trece un niño no miente cariño,
Y les puedo asegurar que no tuve nunca más un amigo igual.
Nos juramos de por vida ser amigos fieles,
Entre novias y poemas, risas y burdeles.
 

Nunca separarnos, libertad o muerte.
Siempre defendernos, sueño adolescente.
A los diecisiete vida es utopía
Y les puedo asegurar que no tuve nunca más un amigo igual
 

Desandamos tantas veces el camino andado,
El perdió su fe y a veces nos telefoneamos.
Ya no tiene gracia nuestra verborrágia
Yo sigo montando sobre el mismo río
 

El vendió sus sueños y acortó caminos.
Mas les puedo asegurar que no tuve nunca más un amigo igual
 

El perdió lo suyo y yo también perdí lo mío
Algo nos cambió el perfume tierno del estío
Entre bambalinas yo juego a estar vivo
El cepilla un perro todos los domingos
 

Ya no creo que recuerde nuestro río
Más les puedo asegurar que no tuve nunca más,
un amigo igual Aún recuerdo su sonrisa y siento que el destino
Es como algunas botellas donde duerme el vino
 

Unas se conservan y otras se avinagran,
Y aunque el tiempo mate ciertas bellas almas
Siempre guardo lo que fuera suyo y mío,
Y les puedo asegurar que no tuve nunca más un amigo igual
 

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terça-feira, fevereiro 1, 2011 - 14:07

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