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GRUTA

Gruta de granito pequeña y simple,
envuelta en madreselvas
que huelen siempre a flor.
Piedra de mortero quichua
que los años partieron
para que fuese tu albergue,
sin que supiese su dueño
la santidad de su fin.

Y nuestra Madre,
en silencio y dócil,
mira nuestras vidas y cuida
desde la imagen pasiva
-que está viva-
el camino blanco
hollado por mis huellas
siempre vacilantes.

 

Publicado en "De encuentros y desencuentros". 2010

 

 

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terça-feira, maio 17, 2011 - 21:11

Poesia :

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Wences

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