CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O CANTO DO PELINTRA
Mais do que defenir ou explicar:
Portugal, tem o fenónemo da aldraváda;
Seu objéctivo primeiro, é multar
E, depois, fazer da vítima caçáda;
Há que compreender a indignação
Como código sem questionário;
Ou pága, ou vai para a prisão
Definindo a expressão, com geito de dicionário...
Foram feitas para servir o Homem
Mas não passam de uma palhaçada;
Pois que só, meia duzia de elas comem
Fazendo das leis, vacas sagradas...
É um rigorosismo legal
Ao qual, não se pode chamar moderno
Se levado à prática, ao cidadão faz mal
Tornando a vida de cada um e de todos, um inferno...
A convivência social, mais parece um suplício
Deixa de ser saudável, sem bom senso na feitura
E, na aplicação: “Atitudes de hospício”
Porque a lei é madura e na cáça à multa está a cura...
A Pátria, impôe as leis aos cidadãos,
A torto e a direito, doa a quem doer
Num rigorosismo farisáico “sem irmãos”
Que, já Jesus Cristo condenou e fez sofrer...
Aqui me encontro com o canto do pelintra
Para cantar um pouco a pelintrice do Estado
Enquanto o mesmo, esfrega as mãos, virado a Sintra
Olhando para as multas como fonte de receita e ditado.
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1052 leituras
other contents of antonioduarte
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Aforismo | Conspiração | 0 | 2.043 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Paixão | Quiméra Vaga | 0 | 3.447 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Paixão | Leva-me satisfeito | 0 | 2.457 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Fantasia | Alhos & bugalhos | 0 | 4.404 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Soneto | Balada dos sinos | 0 | 2.624 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Embálo Poético | 0 | 1.516 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Quatro Rimantes | 0 | 2.563 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Amor | Um Abraço & um Fado | 0 | 764 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Amor | Pudéra Encontrar... | 0 | 1.607 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Amor | Por Ti Em Mim | 0 | 2.094 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Paixão | Senhor... Que o diga | 0 | 2.856 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Meditação | Pesadelo | 0 | 2.701 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Meditação | Gráças | 0 | 873 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Meditação | Flor da vida | 0 | 1.196 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | Balança da Justiça | 0 | 1.640 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Meditação | Acenando este mar | 0 | 1.082 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Canção | Brixton | 0 | 1.951 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Meditação | Brixton 2 - ( Tão unida essa palavra ) | 0 | 486 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Meditação | Brixton 3 - ( Porque o mal vive no corpo) | 0 | 1.170 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | Brixton4 - ( Fumaça na minha cabeça) | 0 | 2.258 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Soneto | Romaria no coração | 0 | 1.524 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Meditação | Raiva Surda | 0 | 2.023 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | Consumidor do Tempo | 0 | 1.927 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Fui... | 0 | 1.410 | 11/19/2010 - 19:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | Cores de um povo | 0 | 1.757 | 11/19/2010 - 19:30 | Português |
Add comment