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Ode ao desespero
I
O psicadelismo dos dias de Outono
Abre novos caminhos
De infortúnio
De paz dissimulada (nas entrelinhas)
II
Cresce no meu sangue
Um ser mutante
Um ser distante
Um ser ausente
III
Encruzilhada nas minhas veias
Procuro novos rituais
Encruzilhada nos meus ideais
Crio rastos digitais
IV
Se escutasse o murmúrio do infinito
Seria xámane
Seria chama
Se incendiasse os cadernos pretos
V
Sopra uma luz ténue
Incrédula
Decrépita
Finita
VI
A guitarra que se encontra(va) no sótão
Pede que peguem nela
Que reparem nel
Que toquem nela
Quero ser como ela
VII
Para cada sensação
Corresponde uma dada tensão
Para cada pulsação
Pára de bater o coração
VIII
Se me chamam de lunático
Não me ralo
Se me chamam de terráqueo
Não me calo (por isso)
IX
Só o amor
É superior
Só o amor
É maior
que o mundo
X
Mal
Me recordo
Do sentimento
De amor
Do sentimento
De dor
Mal
Me recomponho
Do amor
Que não me foi dado
Do amor
Que me é dado
XI
Ser ambíguo
Que caminha ao pôr-do-sol
Ao abrigo da tirania do farol
Ser exíguo
Girassol
XII
Cuidado,
Há sempre alguém ao teu lado indiscreto
(mesmo que seja a tua própria sombra)
XIII
Um verso
É como o sino de uma igreja
Tocando
Distraído
Chamando
Os discípulos
De outros versos
XIV
O instinto torna-se fatal
Quando (por alguma fatalidade)
Deixa de ser maternal (ou paternal, tanto faz)
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Poesia/Geral | O Nada é sempre um acaso | 1 | 663 | 01/11/2010 - 18:21 | Português |
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