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Odisséia

Dirijo pela rota que leva aos peregrinos
Rumo ao norte
Cruzes enfeitam e amedrontam as curvas da estrada
Cada uma esconde uma história.
O sol se põe cai a noite
O sol nasce amanhece o dia
Em algum posto esconde-se um psicopata
Em busca duma vítima que o faça tremer
E relembrar os seus complexos de criança.

Uma garota chamada Simone
Só, tão só.
Uma morte prevista
Olhos flamejantes de um gladiador das estradas.

Não chore, relembre apenas dos dias bons
Quem sabe não passa de um sonho?

Pobre ser que viveu até o seu último crepúsculo...
Lembra do dia em que escrevia para mim?
Não se lembra do dia em que sorrimos?
Mas tu fugiste
Não quis ser feliz por gostar de ser triste.
Uma explicação para o inimaginável
Um mundo que transcende
Uma dor que alimenta a sede
Por querer ver o que nunca viu
Olhar com estes olhos
E ver um mundo que ninguém vê
Por vivenciar esta Odisséia.

Imagine abrir as janelas e ser eterno.
Sei que só queres ter lembranças
Enxergar com os olhos fechados.
Lembraria de nossas doces conversas
E das nossas brigas
Lembraria que um dia te vi e ouvi,
Mas as palavras são mais fortes.

Lembra do pacto?

Quero ver-me correndo na imensidão
Atravessar séculos
Menosprezar o tempo
Segurar com força os dias
Não deixar as horas escaparem pelos dedos
E ver até quando posso agüentar.

Vamos violentar as estrelas
E vê-las chorarem e se apagarem.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 23:01

Ministério da Poesia :

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FranciscoEspurio

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